Uma banda do período eduardiano, com nome inspirado nos grupos de rock da época, de São Francisco.
A ideia foi de Paul, em um voo de volta das férias, do Quênia para Londres, em novembro de 1966. Largar o fardo de ser um Beatle para vestir uma outra roupa, para ser outra persona. “Vamos deixar de ser nós mesmos. Vamos criar nossos alter ego”, disse aos comparsas.
“Estávamos enfadados de sermos os Beatles. Não éramos mais meninos, éramos homens… artistas e não performers”, revelaria, na biografia Many Years From Now, de Barry Miles.
De fato, o peso de ser um Beatle era gigantesco e insuportável, principalmente sobre John e George, que chegou até a cogitar uma saída. Em agosto de 1966, cansados das plateias histéricas e estancados em um som que pouco evoluía, segundo eles mesmos, decidiram parar com os shows.
Depois, uma pausa de três meses, para recarregar as baterias. Cada um foi para um lado. John foi filmar “How I Won the War” na Espanha; Paul ajudou George Martin na trilha sonora de “The Family Way”; George foi aprender cítara com Ravi Shankar e se aprofundar na filosofia hindu; e Ringo ficou com a mulher, Maureen, e o filho, Zak.
No retorno, o início da produção de Sgt. Pepper’s, com “Strawberry Fields Forever” (já lembrado aqui e detalhado futuramente neste especial!).
Ao longo da gravação, o conceito sobre a banda do Sargento Pimenta evoluiria para a construção de um álbum amarrado, com uma espinha dorsal, em que as músicas estariam interligadas em forma e conteúdo. Uma formulação que se perderia, ao final. Mas falaremos mais disso nos próximos posts.
Assim como sobre a inspiração e as influências para Sgt. Pepper’s, em especial Pet Sounds, dos Beach Boys, e Freak Out!, do Mother of Invention, a banda de Frank Zappa).
A gente fala disso amanhã!
Até!
Dica! → Clica em cima do selo para ver todos os posts do especial Sgt. Pepper’s 50!
Vídeo oficial dos Beatles:
Fontes e +MAIS:
– As letras dos Beatles – A história por trás das canções, de Hunter Davies