Dia 12 de julho
Taffarel; Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho; Bebeto e Romário.
A um dia das semifinais diante da Suécia, a tendência era que Carlos Alberto Parreira mantivesse os 11 titulares dos 3 a 2 contra a Holanda.
“Em princípio, a equipe não será alterada, mas o time só anuncio amanhã (hoje)”, confirmou o treinador da seleção brasileira.
Havia a chance de Raí reassumir seu posto no meio-campo, mas o ex-capitão e camisa 10 continuará no banco. O ex-são-paulino também seria opção para ajudar nas perigosas bolas aéreas do time sueco, personificadas no grandalhão Kennet Andersson, autor do gol dos escandinavos no duelo da primeira fase, em Detroit.
Reportagem da Folha trazia a diferença brutal de altura entre os 11 titulares das duas equipes: 83cm. O time da Suécia media 20,31m, enquanto que o brasileiro somava 19,45m.
Ainda assim, a comissão técnica brasileira estava confiante. “Nós conhecemos as virtudes e os defeitos desse adversário e isso é uma vantagem”, relembrou Parreira, convicto de uma boa atuação do Brasil.
Do lado sueco, muita preocupação. Além do extremo desgaste por causa do duelo das quartas de final contra a Romênia, decidido após prorrogação e pênaltis, a equipe treinada por Tommy Leif Svensson tinha um desfalque certo: Schwartz, meio-campista e organizador das jogadas, expulso diante dos romenos. O atacante Dahlin, outro destaque da Suécia, era dúvida para a semifinal.
Confiança de um lado, preocupação de outro.
Esse era o clima, a poucas horas da partida no Rose Bowl, em Los Angeles.
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