Há 50 anos… dia 4 de janeiro de 1967.
É um fino Greatest Hits.
Começa “atravessando para o outro lado”.
Termina com “o fim das noites em que tentamos morrer”.
De “Break On Through” a “The End”, passando por “The Crystal Ship”, “Alabama Song (Whisky Bar)”, além, claro, de “Light My Fire”, o debute do The Doors é épico. Grandioso.
“Um tremendo álbum de estreia e, de fato, um dos melhores primeiros na história do rock, introduzindo a fusão de rock, blues, clássico, jazz e poesia com um pé na porta”, escreve (e muito bem!) Richie Unterberger, na resenha do allmusic.com.
À época, o crítico Paul Williams saudou o disco com entusiasmo hiperbólico, colocando a banda de Morrison, Manzarek, Krieger e Densmore ao lado de Brian Wilson e dos Stones na vanguarda da criação da música pop moderna.
“O nascimento do grupo está neste álbum, e é tão bom quanto qualquer coisa no rock. O fato incrível sobre o Doors é que eles ainda vão melhorar”, escreveu, na revista Crawdaddy!.
A previsão, talvez, não tenha se confirmado.
Foi precisamente ali, no primeiro trabalho, que a banda californiana ofereceu ao mundo o seu melhor.
Nos endiabrados e lisérgicos solos do órgão de Manzarek, posicionado “em algum lugar entre o jazzista das antigas e o roqueiro de garagem”, como bem descreve Michael Gallucci no ultimateclassicrock.com.
Na levada de bateria jazzística e nervosa de Densmore, situada entre Charlie Watts e Mitch Mitchell (como acredita este éfemello!).
Na guitarra psicodélica e hipnótica de Krieger, com solos insinuantes e viajandões.
No baixo discreto e preciso de Krieger, blueseiro e matemático. Sem esquecer de Larry Knechtel, então membro do Wrecking Crew, futuro Bread, em “Light My Fire”.
E, obviamente, nos performáticos e sedutores vocais de Jim Morrison, “um dos mais magnéticos frontman do rock”, define, novamente com precisão, Michael Gallucci.
Aperte o play, abra as portas de ouvidos e coração e ouça o sumo medular do Doors.
The Doors:
Fontes e +MAIS:
É demais, mesmo! Obrigado pelo comentário, Benicio!
Fique com a gente!
Abraço,
Fernando.
Este álbum é incrível! Meu segundo favorito do Doors, Sou apaixonado pelo álbum L.A Woman.