Há 25 anos… dia 15 de julho de 1991.
(Bem antes da saga “Crepúsculo…)
Vampiros, vampiros e vampiros.
Vinte e cinco anos atrás, os seres de dentes afiados e sedentos por sangue invadiram os cadernos de entretenimento dos jornais brasileiros.
‘Vamp’ mistura horror ‘soft’, temas adolescentes e metáforas sobre poder, dizia a manchete do caderno Televisão da Folha de 14 de julho de 1991. Na reportagem de Sônia Apolinário, detalhes sobre a estreia da mais nova novela das sete da Globo:
Uma versão cantada por Cláudia Ohana do clássico “Simpathy for the Devil”, dos Rolling Stones, e a transformação de um vampiro em cachorro são algumas das atrações do primeiro capítulo da nova novela das 18h50 da Globo, “Vamp”.
No mesmo dia, o Jornal do Brasil deu grande destaque para o primeiro capítulo em sua revista sobre TV:
Limpe os espelhos, espalhe cabeças de alho pela casa e não se esqueça dos crucifixos. Os vampiros estão se preparando para atacar a cidade. Se você não tem medo dessas figuras, aja de forma diferente. Seja gentil e sintonize a TV com a jugular descoberta. Estréia amanhã na TV Globo, no horário das 7, Vamp, escrita por Antonio Calmon, um craque na arte de agradar o público jovem, sedento de aventuras de dentes afiados, capas pretas, túmulos abertos e alguma novidade.
Duas décadas e meia atrás, a trama escrita majoritariamente por Antônio Calmon – e dirigida por Jorge Fernando Fabio Sabag e Carlos Manga Jr. – chegou às telas para conquistar muita gente, principalmente os jovens (este escriba, inclusive).
Eis o enredo, segundo o site Memória Globo.
“Na fictícia Armação dos Anjos, cidadezinha no litoral do Rio de Janeiro, o capitão reformado da Marinha Jonas Rocha (Reginaldo Faria), viúvo e pai de seis filhos, casa-se com a historiadora Carmem Maura (Joana Fomm), também viúva e mãe de seis filhos. Apaixonado, o casal vive em harmonia com sua grande família até a chegada da cantora de rock Natasha (Claudia Ohana), vampira que se tornou famosa internacionalmente após um pacto com o líder dos vampiros, o conde Vladimir Polanski, Vlad (Ney Latorraca), a quem ela agora deseja destruir para se livrar de sua maldição. A única arma que poderá ajudá-la a realizar seus planos é a Cruz de São Sebastião, que está escondida em algum lugar de Armação dos Anjos. Diz a profecia que a cruz deve ser manejada por um homem chamado Rocha. O herói é o capitão Jonas, que, em encarnações passadas, disputou com o conde Vlad o amor da cantora, que então se chamava Eugênia. Ameaçado, Vlad passa a perseguir a roqueira e a família de Jonas, transformando Armação em uma cidade repleta de vampiros.”
E foi com um mix de vampiros, suspense, comédia e rock and roll que Vamp cativou de verdade para se colocar na história da teledramaturgia da Globo e do Brasil. Cento e setenta e nove capítulos depois, a novela teve um fim, em fevereiro de 1992.
Seria sucedida por Perigosas Peruas, de Carlos Lombardi.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Abertura, vinhetas de intervalo e encerramento:
Trecho do primeiro capítulo:
“Noite Preta”, de Vange Leonel:
Fontes e +MAIS: