Há 30 anos… dia 7 de junho de 1986.
1974, 1975, 1979, 1980, 1983, 1985 e, finalmente, 1986.
Sete taças, 72 vitórias, apenas 6 derrotas. Isso mesmo, 6!
Na Era Aberta do tênis, nenhuma tenista foi mais dominante no sagrado saibro de Roland Garros do que Chris Evert Lloyd. Há exatos 30 anos, ela venceu o 7º e último título em Paris. O 18º e derradeiro triunfo de Grand Slam da carreira.
A adversária não poderia ser outra senão a amiga e igualmente gigantesca Martina Navratilova, com quem Chris protagonizou uma das maiores rivalidades da História do tênis. Entre os anos de 1973 e 1988, foram 80 duelos, 61 em finais!
Nos grandes encontros decisivos, as partidas terminais de Grand Slam, Martina se deu melhor: 10 vitórias e 4 derrotas. Foi superior em Melbourne (2-1), Londres (5-0) e Nova York (2-0). Em Paris, porém, Chris reinou. Venceu 4 das 3 finais em que encarou a tcheca naturalizada americana.
A última vitória se deu em 7 de junho de 1986. Com estilo e de virada.
“Chris Evert Lloyd, a rainha das quadras macias, operou a sua magia novamente hoje no Aberto da França. Ela transformou um jogo lamentavelmente perdido em uma espetacular vitória, batendo sua arquirrival, Martina Navratilova, 2-6, 6-3, 6-3, na final”, escreveu Roger Williams, no New York Times.
Depois do vira-vira, a campeã desabafou e cutucou a imprensa e os prognósticos. “Eu não acho que muitas pessoas me deram moral e crédito. Falaram sobre Martina e Graf e o quão bem elas e Mandlikova estavam jogando. ‘Oh, Chris… ela vai chegar às semis”, disse, sarcástica.
Resignada, a amiga Martina falou que deixou tudo em quadra, mas não o suficiente para superar Chris. “Esse foi, provavelmente, o melhor que eu já joguei, mas ainda perdi. Em uma escala de 10, joguei um 8, mas nos dois últimos sets, ela foi 10”, reconheceu.
Elas se reencontrariam no saibro parisiense já em 1987, quando Martina venceu em dois sets (duplo 6-2) na semifinal. Steffi Graf, no entanto, se consagraria a campeã, o seu primeiro título de Grand Slam da carreira.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
A final, na íntegra:
Fontes e +MAIS:
– si.com