Gonzaguinha

Há 25 anos… dia 29 de abril de 1991.

Gonzaguinha

“Só quero ver as pessoas assobiando as minhas músicas”, diz frase no site oficial de Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o querido Gonzaguinha.

Vinte e cinco anos depois de sua trágica e precoce partida, não há nenhuma dúvida de que seu desejo é uma feliz realidade.

Quantas vezes não nos pegamos a cantarolar alguma das centenas de suas composições?

Tem as mais conhecidas, como “O que é, o que é?”, “É” ou “E Vamos à Luta”.

Crônicas precisas de um Brasil real que existe até hoje. O País que sobrevive e segue, teimoso, só por causa de todo e cada bravo anônimo, aquele que “segura a batida da vida o ano inteiro” e que “apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro”. Que agita a batucada e toma a cerva gelada.

As mais viscerais, como “Explode Coração”, “Sangrando” ou “Espere Por Mim, Morena”.

Músicas de amor. Ou de protesto. De sentimentos fundos, plenos, fortíssimos.

Tem as canções políticas, como “Recado”, “Comportamento Geral” ou “Pequena Memória para um Tempo sem Memória”.

Porradas no regime militar. Fortes, duras, reais.

Tem ainda os “Lado B”, como a dançante e onírica “Lindo Lago do Amor” e a otimista “Nunca Pare de Sonhar”.

Tantas canções!

Filho de Gonzaga, Gonzaguinha foi.

Nascido no Rio, criado no Morro de São Carlos, ele fez parte da geração de novos compositores do final dos anos 1960, início dos 1970. A turma de Ivan Lins, Aldir Blanc, João Bosco.

Viveu a ditadura militar na pele. Foi censurado e até apelidado de “cantor rancor”, por causa da acidez contra os milicos.

Viveu e participou da reabertura da década de 1980.

Viveu.

Gonzaguinha interpretou o Brasil com olhar peculiar. Foi, é e continuará sendo fundamental para quem quer e quiser entender a dor e a delícia de ser brasileiro.

E seguimos na luta!

Viva Gonzaguinha.

Programa Ensaio, de 1990:

Fontes e +MAIS:

Acervo Folha

Wikipédia

dicionariompb.com.br

gonzaguinha.com.br

– atarde.uol.com.br

– diariodepernambuco.com.br

– ebc.com.br

– rbj.com.br

– averdade.org.br

Fala!

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