Há 60 anos… dia 15 de março de 1956.
Hobe Morrison, da Variety: “Praticamente tudo é superlativo, pois essa é uma daquelas fascinantes ocasiões em que tudo parece estar no lugar”.
Brooks Atkinson, do New York Times: “Os rumores não estavam errados. ‘My Fair Lady’, que estreou no teatro Mark Hellinger na última noite, é um espetáculo maravilhoso”.
John Chapman, do New York Daily News: “Tudo em ‘My Fair Lady’ é diferente e notável.”
Críticos da época se renderam. O público se encantou. E “My Fair Lady” logo se transformou em um dos grandes musicais da Broadway, marcando lugar na História.
Adaptação da peça Pigmalião, do irlandês George Bernard Shaw, conta a história de incrível transformação de uma moradora de rua que vende flores em uma dama da alta sociedade de Londres.
A produção original de 1956, com texto e letras de Alan Jay Lerner e música de Frederick Loewe, tem a inigualável Julie Andrews no papel da protagonista Eliza Doolittle e Rex Harrison interpretando Henry Higgins, o professor de fonética que perpetra a mutação de Eliza.
“My Fair Lady” ficou em cartaz por mais de seis anos. De 15 de março de 1956 até 29 de setembro de 1962, foram 2.717 apresentações, o que coloca o musical na 20ª colocação entre os mais longevos da Broadway. Teve novas produções em 1976, quando realizou 377 performances; em 1981, com 120 espetáculos; e em 1993, para 165 apresentações.
A montagem de Lerner e Loewe foi agraciada com nada mais nada menos que 6 Tony Awards, incluindo o de Melhor Musical de 1956. O álbum com as músicas ficou 8 semanas seguidas no topo da Billboard, posto que atingiu novamente por 7 vezes nos três anos seguintes!
Oito anos depois, em 1964, Lerner escreveria o roteiro para George Cukor dirigir “My Fair Lady” no cinema, com o mesmo Rex Harrison no papel do professor Higgins, e a inesquecível Audrey Hepburn encarnando Eliza Doolittle.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Música “Without You”, na voz de Julie Andrews:
Fontes e +MAIS: