Há 20 anos… dia 16 de março de 1996.
“There’s nothing left to speculate about. Mike Tyson is back, and dangerous.”
“Não há mais nada a especular. Mike Tyson está de volta, e perigoso.” Assim Gerald Eskenazi abriu relato no New York Times, sobre o combate na noite anterior, denominado “The Championship Part I”.
Sim, ele estava de volta.
Em agosto de 1995, o retorno aos ringues, após três anos de prisão.
Em março de 1996, buscou o que era seu.
Seis anos depois de ter caído diante do surpreendente underdog James “Buster” Douglas, Iron Mike retomava o cinturão dos pesados pelo Conselho Mundial de Boxe. De quebra, aposentava o então campeão, o britânico Frank Bruno.
De fato, não havia espaço para especulação. Tyson dominou completamente a luta no MGM Grand Las Vegas, em Nevada. Bateu muito, como sempre. Jabs, cruzados, o famoso gancho de esquerda. Pobre Bruno…
O britânico, que suportara 5 rounds no primeiro encontro com Tyson, em 1989, dessa vez aguentou somente 3. Ou melhor, nem isso…
Quando o cronômetro marcava menos de um minuto do terceiro assalto, Iron Mike disparou uma sequência avassaladora de 13 golpes que fez Bruno deitar sobre as cordas, deixando o experiente árbitro Mills Lane sem alternativa a não ser finalizar o combate e declarar Tyson o novo-velho campeão dos pesos-pesados.
Na derradeira luta de sua carreira, Frank Bruno voltou para casa US$ 6 milhões mais rico.
Mike Tyson retornava ao topo com mais US$ 30 milhões na conta bancária e já mirava o cinturão da Associação Mundial de Boxe, de posse do compatriota Bruce Seldon.
Em setembro, Tyson aniquilaria Seldon em menos de 2 minutos, em uma das mais efêmeras lutas válidas por um título dos pesados.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Melhores momentos da luta:
Fontes e +MAIS:
efemérides do éfemello 