Há 55 anos… dia 1º de agosto de 1960.
Com 14 anos, ela havia gravado e lançado um disco. Songs of Faith, de 1956, continha 9 canções gospel, registradas ao vivo na New Bethel Baptist Church, igreja comandada por seu pai, o reverendo C. L. Franklin.
Aos 18, ela convenceu o pai de que o caminho era a música pop. Seu espelho era Sam Cooke. O reverendo aceitou produzir duas músicas para chamar a atenção de alguma gravadora de expressão. Então, a Columbia Records ficou fascinada por aquela voz potente, sensível e única.
Em 1º de agosto de 1960, Aretha Louise Franklin entrou nos estúdios da Columbia, em Nova York, para iniciar as gravações de seu segundo disco. O seu primeiro álbum secular, como dizem os alfarrábios estrangeiros, o seu primeiro pela Columbia.
Aretha: With The Ray Bryant Combo foi gravado entre 1º de agosto de 1960 e 10 de janeiro de 1961. Pouco mais de 32 minutos de standards de jazz e uma pitada de R&B, a futura marca registrada da excepcional intérprete.
“Espalhe por aí. Uma nova e magnética artista, Aretha Franklin, pouco tempo atrás cantora na igreja de seu pai, em Detroit, está chamando a atenção do público em casas de shows e boates em todo o país e agora pela Columbia Records. Combinando um natural e único estilo vocal com um irresistível senso rítmico, Aretha Franklin aparece como uma das melhores novas artistas no show business e, provavelmente, vai estabelecer novos padrões na indústria do entretenimento”, escreveu Frank Driggs, no texto do álbum.
O trabalho impulsionou Aretha no showbiz, mas não alçou a cantora de Memphis ao estrelato, o quê só aconteceria posteriormente, quando ela assinou com a Atlantic Records.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
“Over the Rainbow”, uma das músicas do segundo álbum:
Fontes:
– npr.org