“Um Sonho de Liberdade” estreia nos Estados Unidos

Há 20 anos… dia 23 de setembro de 1994.

Até hoje, eu não tenho nenhuma ideia sobre o quê aquelas duas senhoras italianas cantavam. A verdade é que não quero saber. Certas coisas são melhores se não ditas. Gosto de pensar que elas cantavam sobre algo tão belo que não pode ser expresso em palavras, e faz seu coração doer por causa disso. 

Só lhes digo que aquelas vozes subiram. Alto e mais longe do que qualquer um naquele lugar cinza se atreveria a sonhar. Era como se um belo pássaro aparecesse em nossa pequena e monótona gaiola e fizesse com que as paredes dissolvessem… 

…E, por um breve momento, cada homem de Shawshank se sentiu livre. 

A cena mais expressiva de “Um Sonho de Liberdade”. A mais expressiva e a mais bonita.

Mozart “derruba” as paredes de Shawshank e faz centenas de homens sonharem com algo que não o destino fatal da prisão perpétua: a liberdade.

É o tema central do ótimo filme com Tim Robbins e Morgan Freeman, que há exatos 20 anos teve estreia em alguns cinemas dos Estados Unidos – 33 salas, pra ser preciso.

Baseado no romance Rita Hayworth and Shawshank Redemption, de Stephen King, o longa dirigido por Frank Darabont (também autor do roteiro) traz Robbins no papel de Andy Dufresne, um jovem e bem-sucedido banqueiro, injustamente condenado à prisão perpétua por assassinato da esposa e do amante dela.

Dufresne chega à Penitenciária Estadual de Shawshank, onde conhece Ellis “Red” Redding, interpretado soberbamente por Morgan Freeman. Red é um experiente interno que cuida do submundo dentro de Shawshank. A amizade cresce pela troca: enquanto Andy oferece o lado intelectual da vida, Red dá a malandragem em retribuição.

No final da história, os amigos se reencontram bem longe dali…

“Um Sonho de Liberdade” teve boa recepção de crítica e público, mas somente depois do lançamento mais amplo nos EUA, em 14 de outubro – 944 salas, precisamente. Foi relançado em fevereiro de 1995, na chamada temporada do Oscar.

Aliás, o longa teve nada mais nada menos do que sete indicações ao Oscar daquele ano: Melhor Filme, Melhor Ator (Morgan Freeman), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Som, Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora.

Não levou nenhuma estatueta, o que até suscitou um “prêmio” do jornal britânico Independent: o de filme mais injustiçado pela Academia!

Morgan Freeman só levaria um Oscar pra casa 10 anos depois, pelo papel em “Menina de Ouro”.

Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.

“Um Sonho de Liberdade” estreia nos Estados Unidos

Fontes:

– Wikipedia

– Wikipédia

– IMDb

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