Sergey Bubka crava o último recorde da carreira

Há 20 anos… dia 31 de julho de 1994.

Sergey Bubka crava o último recorde da carreira

“Tão feliz por Renaud. Tão feliz que isso aconteceu na minha cidade natal. Bravo Renaud.”

Magnânimo. Assim foi Sergey Bubka ao saudar o francês Renaud Lavillenie pela quebra improvável de um recorde que já perdurava 21 anos. Recorde dele, Bubka.

Em 15 de fevereiro de 2014, em Donetsk, na Ucrânia, Lavillenie saltou 6m16cm e estabeleceu a nova melhor marca do salto com vara. Um centímetro a mais do que o ucraniano cravou em 21 de fevereiro de 1993, no mesmo ginásio e na mesma Donetsk, cidade natal da lenda do atletismo.

Ambos os saltos aconteceram em ginásio indoor. No entanto, a partir de 2000, a IAAF – Federação Internacional de Atletismo – decretou que não há mais diferenciação entre os locais, ou seja, não importa se a marca é firmada indoor ou outdoor. É recorde mundial e pronto.

Logo, em um só salto Lavillenie quebrou dois recordes mundiais. Dois recordes de Sergey Bubka: o indoor, de 6m15cm, e o outdoor, de 6m14cm. O último completa duas décadas exatamente hoje. O último milagre perpetrado pelo mago do salto com vara.

Sim, hoje faz 20 anos do último recorde da brilhante carreira desse gênio do esporte chamado Serhiy Nazarovych Bubka.

A simpática cidadezinha de Sestriere, nos alpes, ao norte da Itália, famosa por abrigar etapas de escalada do Giro d’Italia, foi o cenário da última façanha de Bubka. O 35º e último recorde mundial de sua vitoriosa carreira.

Ajudado pelo vento e pela altitude, superou o sarrafo na altura dos 6m14cm logo na primeira tentativa.

“O vento estava bom, soprando na direção correta. A pista estava perfeita e a altitude possivelmente ajudou”, admitiu Bubka, antes de desfilar com seu prêmio, uma Ferrari no valor de US$ 130 mil dólares à época, distinção dada organização a todos os recordistas em Sestriere.

Aos 30 anos de idade, Bubka ainda sonhava com novos voos no atletismo. Mas naquele 31 de julho obteve a derradeira glória de uma carreira histórica, inesquecível.

Em 2000, na Austrália, o mundo viu a lenda pela última vez em Jogos Olímpicos.

Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.

Os dois recordes de Sergey Bubka:

Fontes:

articles.latimes.com

mirror.co.uk

bbc.com

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