Há 10 anos… dia 28 de setembro de 2003.
Eles já eram sucesso de audiência no rádio desde 1993.
No dial da Jovem Pan FM, ouvintes se divertiam com o escracho e o humor politicamente incorreto de Emílio Surita e cia..
A hora do almoço (das 12h às 14h) nas ondas da FM pertencia – e ainda pertence – ao Pânico.
Consolidados no rádio, eles queriam mais: a televisão.
Havia, no entanto, o receio de fracassar, como acontecera com outros humorísticos radiofônicos que migraram para a telinha, como Os Sobrinhos do Ataíde (lembram?), por exemplo.
O trunfo era Tutinha, presidente da Pan, que conduzira com sucesso a transição, do rádio para a TV, de apresentadores, casos de Luciano Huck e Adriane Galisteu.
Com a idealização e a chancela do chefe, foi ao ar, em 28 de setembro de 2003, o primeiro Pânico na TV, pela RedeTV!.
Hoje, dez anos depois, o Pânico é um sucesso também na TV.
Com formato bem diferente do rádio e humor ainda mais incorreto, muitas vezes inconsequente e agressivo, cativou a audiência nas noites de domingo.
As principais atrações eram os quadros “Vesgo e Sílvio”, em que Rodrigo Scarpa e Wellington Muniz invadiam festas e entrevistavam celebridades, e “A Hora da Morte”, brincadeira em que uma pessoa se fantasiava de Morte e assustava integrantes do programa e pedestres.
Recém-saída do Big Brother 3, Sabrina Sato já estava presente, não somente com o quadro “Lingeries em Perigo”, no qual participava junto com as panicats, mas também como musa do programa. Aliás, a pouca roupa das meninas do palco fez com que o horário da atração mudasse para mais tarde.
Em dez anos, foram muitas polêmicas, quadros e humoristas diferentes, mas uma certeza: sucesso e audiência lá em cima.
No início de 2012, o Pânico na TV foi extinto e migrou para a TV Bandeirantes, agora como Pânico na Band.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Veja o final do primeiro “Pânico na TV”:
Fontes: