Há 220 anos… dia 10 de agosto de 1793.
“La Gioconda”, a “Mona Lisa”, musa de Da Vinci, já estava lá.
A “Vênus de Milo” chegou somente em 1821, sob cuidados do rei Luís XVIII.
A famosa coleção egípcia, angariada, em sua maioria, por Napoleão Bonaparte, ganhou destaque quando Jean-François Champollion virou o primeiro curador do acervo, em 1826.
Não importa a cronologia. Hoje, todas essas obras estão no mesmo lugar: o Museu do Louvre, em Paris, aberto há exatos 220 anos.
Passados mais de dois séculos, o museu é o mais visitado do mundo, recebendo quase 10 milhões de pessoas todo ano.
A transformação do Palácio do Louvre em Museu do Louvre começou no final do século XVII, quando o rei Luís XIV criou uma galeria de esculturas na Sala das Cariátides. Naquele ano, com o palácio já desabitado pela mudança da corte para Versalhes, as Academias começaram a se instalar no local.
Eventos, como os salões de arte promovidos pela Academia de Pintura e Escultura, começaram a acontecer e a ideia de criação de um museu amadurecia. Em 6 de maio de 1791, a Assembleia Revolucionária determinou que o palácio deveria abrigar todos os monumentos das artes e ciências.
Em 10 de agosto de 1793, o Museu do Louvre estava aberto ao público, com acesso gratuito aos finais de semana.
Ano a ano, o museu se expandiu até chegar ao que é hoje.
“Mona Lisa”, “Vênus de Milo”, “A Liberdade Guiando o Povo” (Eugène Delacroix), “A Coroação de Napoleão” (Jacques-Louis Davi), as antiguidades do Oriente Médio e Egito, Michelangelo, Ticiano, Rembrandt, Goya, Rubens…
Se Paris é o centro do mundo, o Louvre é o epicentro.
Por falar na obra mais famosa do museu, você sabia que a “Mona Lisa” já foi roubada do Louvre e que até Pablo Picasso foi interrogado e preso por suspeita de participar do crime?
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Fontes: