O histórico reencontro do Led Zeppelin

Há 10 anos… dia 10 de dezembro de 2007.

A imagem diz mais que mil palavras.

O olhar afetuoso de John Paul Jones a mirar Jason Bonham, herdeiro legítimo das baquetas do pai.

A explosão de alegria e amor entre Jimmy Page e Robert Plant.

No palco da Arena O2, em Londres, o Led Zeppelin.

Uma década atrás, o reencontro, por ocasião do tributo a Ahmet Ertegun, um dos fundadores da Atlantic Records, a gravadora que amparou o grupo britânico ao longo de toda a estrada de sexo, drogas e rock and roll.

O derradeiro rendez-vous fez jus àquela que foi a maior banda do planeta em algum tempo dos 70’s. Ao contrário das pífias apresentações na década de 1980 (1985 e 1988, pra ser mais exato), o show na capital inglesa extasiou a plateia de 20 mil pessoas.

Era, de fato, o Led Zeppelin. Com a palavra, David Fricke, na Rolling Stone:

“Para o segundo bis de seu primeiro concerto em vinte e sete anos, na Arena O2 de Londres na noite passada, o Led Zeppelin rasgou ‘Rock and Roll’, do seu quarto álbum, como uma vingança alegre. Enquanto o baterista Jason Bonham estraçalhava com a precisão fantasmática e a ferocidade de seu falecido pai, o guitarrista Jimmy Page mandava riffs sujos de Chuck Berry e o baixista John Paul Jones se mantinha com a familiar discrição, o cantor Robert Plant cantava as palavras mais óbvias da noite: ‘Been a long time since I rock and rolled’. Sobre eles, imagens de um Zeppelin muito mais jovem, em concerto durante o início e meados dos anos setenta, apareciam em uma enorme tela de vídeo digital. Nesses filmes, o Led Zeppelin era a maior, a mais potente e a mais confiante e arrogante do rock. Os cabelos brancos de neve de Jimmy Page ainda eram pretos; Robert Plant era um deus dourado, não um ancião Viking, e o falecido John Bonham – cuja morte em 1980 terminou abruptamente o reinado do Zeppelin – ainda governava a ‘sala de máquinas’.

 

Mas a banda que tocou sob as sombras dessas lembranças na noite passada não foi a que negou fogo no Live Aid em 1985 ou novamente em Nova York em 1988. Esta estava ensaiada, pronta para matar. Esta banda era o Led Zeppelin em todos os sentidos.”

Ao final da linda resenha, Fricke ressalta acerca do silêncio sobre um possível retorno definitivo, uma eventual turnê, ou algo do tipo. Nas palavras do crítico, a única e inequívoca mensagem deixada pelo quarteto foi: “Nós éramos os melhores – e ainda somos”.

Como nunca houve, de fato, um novo reencontro, aumenta o som, aperta o play do vídeo e curte o rock mais puro que você vai ouvir na vida.

Viva o Led Zeppelin.

O show:

Fontes e +MAIS:

– ledzeppelin.com

– Wikipedia

– Wikipédia

– setlist.fm

– rollingstone.com

– nytimes.com

– nme.com

– billboard.com

– ultimateclassicrock.com

– Acervo Folha(1)

– Acervo Folha(2)

– Acervo Estadão

– whiplash.net

6 comentários sobre “O histórico reencontro do Led Zeppelin

  1. E fora de série,mais a música não envelhece, e nos ficamos rejuvenescido quando escutamos esse som ,e entramos no mesmo astral

  2. A minha banda predileta. Nenhuma outra foi tão importante para a história do rock e do blues, fora as inegáveis contribuições ao jazz, soul, country, entre outros estilos que se reuniam em uma simbiose perfeita quando estavam no palco. VIVA AO ROCK! E VIVA AO LED ZEPPELIN!

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