Há 20 anos… dia 29 de setembro de 1997.
“Trinta e quatro anos depois de lançarem seu primeiro single, um grande cover de ‘Come On’ de Chuck Berry, Mick, Keith e os meninos mostram que ainda estão no seu melhor quando exploram o blues, o soul e o R&B americanos, dando a esses estilos um novo toque. Bridges mostra os cinquentões Stones causando, gemendo, ostentando, sofrendo – e ainda ansiando, com uma piscadela e um aceno para o politicamente incorreto, para o sexo quente e fumegante.”
Cinquentões de volta à velha forma. Esses são os Stones em Bridges to Babylon, o 21º álbum da discografia britânica, 23º da americana.
O trecho da resenha de Mark Kemp na Rolling Stone sintetiza o ótimo disco. Um misto de blues, soul, R&B, e com pitadas de reggae e ska (ouça “You Don’t Have to Mean It”, com vocais de Keith Richards!). “Keef”, aliás, assume o microfone em outras duas faixas – “Thief in the Night” e “How Can I Stop” -, fato inédito até então.
O trabalho traz o melhor deles. A essência blues roqueira da mais competente banda de rock de todos os tempos. Tem os bons e velhos riffs de Keith, a harmônica sensual de Mick, as rasgadinhas de cordas de Ronnie e a sempre precisa e suingada bateria de Charlie.
Este blogueiro destaca três canções: “Saint of Me”, um pop rock dos bons, com Mick dominando a cena na voz e nos teclados; “Out of Control”, um rock soul insinuante e pegajoso; e “Too Tight”, um resumo e o sumo da eficiência da banda em conceber bons rocks.
Ouvir Bridges to Babylon certifica e assevera a eterna e hábil renovação dos Stones.
Reafirma a perenidade mágica da banda.
Ainda bem que eles ainda estão aí. E mandando muito bem, como mostra Blue & Lonesome, o último álbum, de dezembro de 2016.
Mas esse fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
O álbum:
Fontes e +MAIS:
– ew.com