Há 25 anos… dia 28 de setembro de 1992.
Quinze dias depois de causar uma hecatombe na chegada a Andaluzia, a estreia.
Vinte a cinco anos atrás, a torcida do Sevilla compareceu ao Ramón Sánchez-Pizjuán para saudar e ver o seu novo camisa 10.
Às portas dos 32 anos de idade, ele já não era mais o mesmo, claro. Os anos de ouro do já tinham passado. Além do mais, estava acima do peso e fora de ritmo, por conta da suspensão de um ano e meio devido ao doping.
Contudo, era, ainda, Diego Armando Maradona. O gênio Maradona.
“El Pibe de Oro” e seus lampejos divinos. Uma enfiada precisa, um passe de efeito, uma rosca que explode o travessão. A boa e velha raça e entrega em la cancha.
Ao fim e ao cabo, Diego participou de dois dos três gols da vitória por 3 a 1 no amistoso contra o Bayern de Munique de Lothar Matthäus. Um ótimo debute.
Volvió el ‘10’, estampou o diário catalão Mundo Deportivo, que destinou oito páginas para a estreia do craque argentino com a camisa rojiblanca, incluindo duas sobre a olvidável passagem dele pelo Barça.
“Diego resucitó su duende de ‘crack’ fuera de serie tras una larga travesía personal por el desierto que le condujo de Nápoles a la noche sevillana de ayer. Volvió por fin y fue aclamado. Vivió el partido de su reaparición por todos sus poros, con la misma intensidade con que pateaba la bola en sus primeros tiempos y que lo llevaron a convertirse en un mago del fútbol”, escreveu o enviado especial Carlos Bonelli.
A passagem por Sevilha não seria das mais fantásticas, apesar de ter muita gente sevillista que se recorde com carinho. Maradona sequer terminou a temporada 1992/1993. Fez 25 jogos e marcou 14 gols.
Em março de 1993, ele esteve em um abarrotado Morumbi para encarar o São Paulo de Telê e Raí, que acabou sendo o destaque do amistoso, anotando os dois gols nos 2 a 0 do Tricolor.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Lances da estreia:
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