Há 60 anos… dia 26 de setembro de 1957.
“A estreia foi exatamente como nós sonhávamos. Valeu a pena toda a luta e as mudanças, bem como as inúmeras vezes em que tudo foi reescrito. Havia a história de amor e ódio, os riscos da sua interpretação teatral com temas como a morte e os problemas raciais, os jovens atores desconhecidos e a música séria com coreografia difícil, mas valeu a pena para o público e para a crítica. Estou orgulhoso e honrado de fazer parte desta produção.”
O compositor e maestro Leonard Bernstein estava eufórico. Não era para menos. A grande première havia sido um sucesso.
“West Side Story” – “Amor, Sublime Amor” por aqui – tinha chegado para ficar.
Hoje, 60 anos após a estreia na Broadway, permanece como um dos musicais mais aplaudidos, com montagens atrás de montagens.
Inspirada no clássico Romeu e Julieta, a história foi repaginada com perspicácia por Bernstein (música), Jerome Robbins (coreografia) e Stephen Sondheim (texto) para a Nova York do século 20.
Em vez dos Capuletos e dos Montecchios, o arquétipo do amor juvenil tem os “velhos” americanos e os novos imigrantes, vindos de Porto Rico em busca do sonho da América.
Foram duas temporadas na Broadway, com 772 apresentações. Quatro anos depois, o musical foi para as telonas do cinema. Também virou clássico.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Compilação com cenas da montagem original:
Fontes e +MAIS:
– dw.com