Cruzeiro é bicampeão da Libertadores

Há 20 anos… dia 13 de agosto de 1997.

Eu sempre tive pensamento positivo, independentemente de onde a bola caísse, se no pé direito… Eu chutava mesmo, não estava nem aí. Já tinha chutado e não ia ter como voltar mais o lance, né? Não fui um craque, mas aproveitava as oportunidades que tinha da melhor forma. Quando saiu o escanteio, o Nonato foi bater. Geralmente, eu também batia. E eu estava numa posição que eu nunca ficava, que era do lado direito. Eu sempre ficava no rebote, mas do lado esquerdo. Não sei o que o zagueiro fez que, ao invés de jogar a bola para fora, jogou para o meio da área. Eu também estava no lugar errado (risos). Quando vi a bola, falei para o Gottardo “sai, Gottardo! Sai, sai!”, e soltei a perna direita. Não foi aquele chutaaaço, mas foi o suficiente para a gente tirar aquele peso. Já estava com 30 minutos do segundo tempo, a torcida impaciente, a gente também estava com muita tensão. E foi aquela explosão de alegria, aquela avalanche azul. Pude ver o Mineirão sacudindo com aquele gol que eu tinha marcado. Foi muito emocionante, eu vejo o lance direto na internet, sempre fico arrepiado. Deu tudo certo e a gente comemorou o título que tanto merecíamos, nós e a torcida, que sempre acreditou e incentivou, e que mesmo nos momentos em que quase saímos da Libertadores, estava com a gente.

O gol do título, na descrição do próprio autor, o cara mirando e namorando a taça aí na foto!

Duas décadas atrás, o chute de “pé ruim” de Elivélton dava ao Cruzeiro a segunda conquista de Copa Libertadores.

Gol pra levantar o velho Mineirão, naquela noite com quase 107 mil pessoas presentes, o maior público registrado na História do torneio continental.

Gol pra fechar a campanha montanha-russa da Raposa, que teve três derrotas de cara, troca de técnico, chegada de reforços importantes (como o capitão Wilson Gottardo), recuperação e classificação para a fase de mata-mata, milagres de Dida em duas disputas de pênalti (nas oitavas e semifinais), entre outras tantas histórias.

Ao final, tudo valeu a pena.

Em 13 de agosto de 1997, o Cruzeiro de Paulo Autuori superou o Sporting Cristal (Peru) com o placar mínimo e martelou a segunda placa de metal na base de madeira da icônica e desejada taça da América.

A alegria duraria pouco, no entanto.

Autuori deixaria o cargo logo depois da conquista para ir treinar o Flamengo.

A chegada de Nelsinho Baptista e de outros jogadores somente para a disputa do Mundial de Clubes contra o Borussia Dortmund desestruturaria internamente o elenco e o time, que sucumbiria diante dos alemães no Japão.

Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.

A campanha:

A final:

Fontes e +MAIS:

– Wikipédia

– Acervo Folha

– Acervo Estadão

– superesportes.com.br

– almanaquedocruzeiro.blogspot.com.br

– globoesporte.globo.com

– veja.abril.com.br

– torcedores.uol.com.br

– hojeemdia.com.br

 

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