Há 40 anos… dia 24 de julho de 1977.
Oakland Coliseum, Califórnia, Estados Unidos.
Em uma ensolarada tarde de verão, o Led Zeppelin se despediu da América.
Um mês depois da elétrica jam com o ilustríssimo Keith Moon, também na Costa Oeste americana, o dirigível de chumbo de Plant, Page, Jones e Bonham sobrevoou a Terra do Tio Sam pela última vez.
Um adeus forçado pelo destino. Por uma tristíssima fatalidade, na verdade.
Em 26 de julho de 1977, Robert Plant sofreria golpe terrível: a morte do filho, Karac, de apenas 5 anos. Um potente vírus no estômago levaria o pequeno, que tinha laço sentimental fortíssimo e transcendental com o pai.
A tragédia provocaria um rasgo nas relações internas da banda, como conta Jeff Giles, no ultimateclassicrock.com. Uma ferida jamais curada.
Já em seus últimos momentos, a gigantesca turnê pela América do Norte foi imediatamente interrompida, com 7 apresentações canceladas, nunca realizadas.
E o show de 24 de julho seria, então, o derradeiro do Zeppelin nos Estados Unidos.
No set list, um festival de hits, como “The Song Remains The Same”, a abertura, e “Rock and Roll”, o fechamento, além de algumas faixas do último trabalho, Presence (1976), como “Nobody’s Fault But Mine” e “Achilles Last Stand”.
No mais, à parte todos os problemas experienciados ao longo da turnê, como o entrevero entre Bonham, seguranças e o estafe do promotor Bill Graham, no dia anterior, no mesmo Oakland Coliseum, e uma intoxicação alimentar de Page (sem falar em seu vício em heroína, pesadíssimo, à época), era o bom e velho Zeppelin, em grande forma.
Era a banda que melhor sintetizou o puro rock and roll no palco.
Uma lenda que jamais morrerá.
“No Quarter” (com 24 minutos!):
Fontes e +MAIS: