Há 30 anos… dia 17 de julho de 1987.
“Um thriller com um toque diferente.”
Síntese perfeita para “RoboCop”, que chegou aos cinemas da América há exatas três décadas. Palavras de mestre Roger Ebert, claro.
Impossível discordar. Porque o filme dirigido pelo holandês Paul Verhoeven é bem mais do que uma ficção científica banal.
Por trás da ação eletrizante e dos incríveis efeitos especiais, sonoros, tecnológicos e de edição – que renderam ao longa inúmeras nomeações e prêmios, como o Oscar de Melhor Edição de Som (Stephen Hunter Flick e John Pospisil) -, há uma trama, digamos… diferente!
Sim, bem diferente.
Tem muita coisa pra cavoucar no roteiro de Edward Neumeier e Michael Miner. Manipulação da mídia, gentrificação, corrupção, autoritarismo, ganância, privatização, capitalismo, identidade, distopia e natureza humana, só pra ficarmos em temas mencionados na Wikipedia.
A verdade é que a história do policial Alex J. Murphy, ressuscitado depois de ser massacrado pela gangue Clarence Boddicker, foi pouco compreendida à época, auge da Era Reagan.
Trinta anos depois e vivemos a Era Trump e a tal da Pós-Verdade. Olha, vale espiar “RoboCop” com mais atenção…
Em 2014, José Padilha filmou o remake, que, dizem, é bem mais raso e mastigado que o original.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Em tempo: vale a leitura do texto da vulture.com, de Abraham Riesman, que escarafuncha o que este escriba somente pincelou. Os outros links também merecem clique!
Trailer:
Fontes e +MAIS:
– IMDb
– syfy.com
Olá, caro Antonio!
Muito obrigado pelo comentário! E pelos elogios!
Vou levar em consideração e aumentar o conteúdo de cinema no blog!
Fique com o efemérides!
Grande abraço,
Fernando.
Bom dia. Caro amigo, você poderia, por favor, postar um texto de filme ao menos uma vez por semana? Eles são muito informativos e, por isso, muito interessantes. Muito obrigado pela atenção e um forte abraço.