Há 75 anos…. dia 14 de junho de 1942.
Entra de bicicletaaaa…
GOOOOOOOOOOOOL! DE BICICLEEEETAAAA!
1 a 1 no marcador!
O BONDE!
O BONDE DE 200 CONTOS FEZ UM GOL DE BICICLETA!
O BONDE DE 200 CONTOS FEZ UM GOL DE BICICLETA!
De dentro da cabine da Rádio Record no estádio Paulo Machado de Carvalho, o locutor Geraldo José de Almeida derramou o caldeirão de sentimentos. Do coração direto para o microfone. Um misto de perplexidade, alegria e fúria.
Tudo por causa de Leônidas da Silva.
Vinte dias depois de estrear com a camisa do São Paulo Futebol Clube ali mesmo, no Pacaembu, o “Diamante Negro” oferecia a admiradores e detratores a sua marca registrada: a bicicleta.
O relógio marcava 43 minutos do primeiro tempo. O placar, Palestra Itália 1 a 0.
A pelota veio da esquerda, na entrada da área.
O craque recém-chegado do Flamengo preparou o corpo, levitou e disparou o golpe mágico.
Gol!
“DE BICICLEEEETAAAA!”, delirou o narrador, apaixonado torcedor do São Paulo, aproveitando para cutucar e ironizar, com raiva, quem duvidou da capacidade e da genialidade de Leônidas.
Histórico.
Como histórico foi o Diamante Negro com o manto de três cores.
Ah, a famosa foto da bicicleta no Pacaembu não foi tirada neste dia, mas em 1948, quando Leônidas anotou mais uma de suas pinturas, dessa vez contra o Juventus.
Mas, você sabe, essa história fica pra outro dia…
Leônidas fala sobre a bicicleta e a narração de Geraldo José de Almeida:
Fontes e +MAIS:
efemérides do éfemello 