Há 120 anos… dia 26 de maio de 1897.
“Um erro artístico encher um volume inteiro com horrores”.
Vinte dias depois do lançamento, o Manchester Guardian bateu forte no quinto romance de Bram Stoker, como relembrou artigo do Guardian em 2012, por ocasião do centenário do escritor irlandês.
Hoje, passados 120 anos da publicação, em 26 de maio de 1897, pode-se dizer que o jornal da cidade que vela seus mortos no terrível atentado errou feio.
Drácula não somente projetou Stoker para os holofotes como foi responsável por popularizar a figura do vampiro. É infindável o número de peças de teatro, filmes e novos livros produzidos a partir da ideia central do romance do irlandês.
O monstro humano que viaja da Transilvânia – hoje, Romênia – até Yorkshire, na Inglaterra, fazendo vítimas ao longo do caminho, em busca de sangue para sobreviver, tem inspiração em figuras folclóricas dos séculos anteriores.
Além, claro, de romances de terror que fizeram sucesso no século 19, como Frankestein, de Mary Shelley, e O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson. Para o mestre moderno do terror, Stephen King, os três grandes clássicos do gênero.
Falecido em 1912, Bram Stoker não viveu para ver o sucesso de sua “criação”. Somente a partir dos anos 1920 que Drácula explodiu comercialmente, principalmente após uma adaptação da Broadway.
Na década seguinte, o filme “Conde Drácula”, com o lendário ator húngaro Béla Lugosi no papel de protagonista, provocaria uma verdadeira “draculamania” mundo afora.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
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