Há 10 anos… dia 28 de janeiro de 2007.
(“Esquenta” para a já histórica “final retrô” de amanhã, 29 de janeiro de 2017…)
“Eu acho que sou o melhor tenista do mundo. Vocês podem me chamar de gênio, porque estou superando muitos dos meus adversários, cada um de um jeito diferente, vencendo até quando não estou jogando o meu melhor.”
Björn Phau (ALE), Jonas Björkman (SUE), Mikhail Youzhny (RUS), Novak Djokovic (SER), Tommy Robredo (ESP), Andy Roddick (EUA) e, finalmente, Fernando Gonzalez (CHI).
Um a um, todos dobraram os joelhos por revés e reverência a um mito das quadras.
Há exatos 10 anos, Roger Federer deu uma “volta ao mundo” para conquistar seu terceiro troféu de Australian Open. Sem perder um set sequer!
É, caro Federer, não deu pra esconder mais o óbvio e ululante: você é, sim, um gênio.
O suíço repetia, assim, quase 30 anos depois, campanha invicta de outro que merece o título: o sueco Bjorn Borg. Em 1980, o “Homem de Gelo” conquistou a quinta e penúltima taça no saibro de Roland Garros sem oferecer um set aos oponentes.
Voltando à 2007, a frase que abre o post veio logo depois de o “Maestro” aplicar o derradeiro 3 a 0 no complexo em Melbourne. Coube ao último “súdito”, o simpático chileno Fernando Gonzalez, aplaudir: “Só tenho de parabenizar Federer novamente”, disse, curto e grosso, como foi a decisão.
O chileno ofereceu certa resistência somente no set inicial, quando conseguiu levar a disputa ao tie-break. Ao final, 7 a 2 para Federer. Depois, foi um passeio. Duplo 6 -4, com tranquilidade e jogadas de beleza que só o suíço sabe fazer.
Aos 25 anos, Federer colocava o 10º título de Grand Slam no bolso e caminhava, a passos largos, para alcançar e superar Pete Sampras, detentor de 14 torneios da nata do tênis mundial.
O suíço igualaria o americano justamente com seu único triunfo em Paris, em junho de 2009. Um mês depois, o isolamento no panteão máximo dos homens no tênis, com a conquista da sexta taça em Wimbledon.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Melhores momentos da final:
A final, na íntegra:
Fontes e +MAIS: