Há 25 anos… dia 11 de julho de 1991.
Relatou o Estadão, em 12 de julho de 1991:
“Foi um espetáculo. O eclipse total do Sol ocorrido ontem foi o maior do milênio, como previram os astrônomos. Em São Paulo, o céu se abriu pouco antes do início do fenômeno, depois de um dia de céu nublado. As praças ficaram cheias de gente, munidas de velhas radiografias e filmes fotográficos. O mesmo ocorreu na maioria das cidades brasileiras onde o eclipse pôde ser visto”.
Se a memória deste escrevinhador não falha, lembro da minha expectativa pueril antes do acontecimento. Me recordo, também, que a lojinha do colégio vendeu um vidrinho preto para que pudéssemos acompanhar o fenômeno. Depois desse, acho que não voltei a me empolgar com eclipses. Possivelmente, não.
Foi, de fato, magnífico. Mesmo em São Paulo, onde a Lua cobriu apenas parcialmente o Sol, foi bacana de ver. Imagine em lugares nos quais o eclipse foi total! No Brasil, cidades da região Norte, como Manaus, tiveram o privilégio (compare as imagens na foto do post, também do Acervo Estadão).
Fora do território brasileiro, Havaí (EUA), México, Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e Colômbia puderam ter a sensação de noite em pleno dia, no mais extenso eclipse solar do milênio (6 minutos e 53 segundos).
Mais Estadão:
“O ‘eclipse do milênio’ cobriu uma área de 256 quilômetros de largura por 14.768 quilômetros de extensão e atingiu cerca de 0,7% da superfície total da Terra durante 3 horas e 29 minutos. Um número aproximado de 200 milhões de pessoas acompanhou o fenômeno. ‘É quase como ver em funcionamento o mecanismo do universo’, exemplificou Fred Spenak, astrofísico da Nasa”.
Segundo a Wikipedia, só haverá um eclipse solar com essa duração em 13 de junho de 2132.
Essa história vai ficar pra outro dia e para algum outro futuro louco das efemérides… Porque todo dia é histórico!
Transmissão do eclipse por uma TV do México:
Fontes e +MAIS: