Há 5 anos… dia 9 de março de 2011.
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“Pela última vez: rodas paradas.”
Essas foram as singelas palavras do comandante Steven Lindsay logo após o último pouso do lendário Ônibus Espacial Discovery, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
A aterrissagem segura em solo terrestre, pouco antes do meio-dia de 9 de março de 2011 (horário local), colocava ponto final na trajetória da líder de missões da Nasa, a agência espacial americana.
Em mais de 27 anos, foram 39 jornadas – acumulando um total de quase um ano inteiro no espaço (exatos 365 dias) -, 238 milhões de quilômetros percorridos (1,5 a distância Terra-Sol) e 5.830 órbitas ao redor do globo. Números impressionantes.
E tem mais: a Discovery colocou 31 satélites em órbita no Universo, incluindo o famoso telescópio Hubble, em 1990; foi a primeira nave a rumar ao espaço depois do trágico acidente da Challenger, em 1986; a que transportou o primeiro russo em uma missão da Nasa (Sergei Krikalev); e a que transformou John Glenn no homem mais velho no espaço, em 1998.
Na derradeira missão, o Ônibus passou cerca de 12 dias em órbita, com seis tripulantes a bordo. Os astronautas levaram uma sala de armazenagem e um robô para a Estação Espacial Internacional (ISS), além de terem realizado trabalhos de manutenção na própria ISS.
Batizada em homenagem a um dos navios do capitão James Cook em sua última viagem (entre 1776 e 1779), a Discovery hoje descansa em um anexo do famoso Smithsonian Institution, em Washington DC.
Atualmente, a Nasa dispende estudos, dinheiro e material humano no aperfeiçoamento da Órion, nave testada com sucesso em missão realizada em dezembro de 2014.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Imagens do último pouso da Discovery:
Fontes e +MAIS:
– nasa.gov