Há 15 anos… dia 7 de janeiro de 2001.
O governador Mário Covas e a recém-empossada prefeita Marta Suplicy estavam lá, como mostra a foto acima, do Estadão.
E mais uma massa de mil torcedores!
Naquele 7 de janeiro, o Parque Villa-Lobos foi palco de dois grandes eventos. Às 9h30, largou a Copa América de ciclismo. Pouco mais de duas horas depois, o brasileiro Flávio Saretta e o argentino Guillermo Coria adentraram ao Complexo de Tênis para a disputa da grande final da 1ª edição do Aberto de São Paulo.
A multidão presente empurrou o paulista de Americana (SP), então com 20 anos, para a conquista da taça. Saretta venceu por 2 sets a 0, com ferrenho duelo na parcial inicial, 7-6 (9-7 no tie-break), e um desfecho mais tranquilo, com 6-2 no placar.
“Parecia jogo da (Copa) Davis”, disse o ainda reserva da equipe brasileira na famosa competição por países do tênis mundial. Já o marrento Coria reclamou. “Não se pode fazer um torneio de tênis com entrada franca. A torcida não sabia nada do esporte”, chiou o hermano.
Depois do jogo, o público celebrou o campeão, aos gritos de “Saretta, Saretta”. Covas também foi saudado, ainda no meio do jogo. Na entrega dos troféus, o apresentador se confundiu e chamou o governador de prefeito, ao que Marta corrigiu: “Governador. Prefeito, não”.
Saretta venceria mais duas taças no Aberto de SP, em 2003 e 2006. Já Coria teria carreira mais brilhante, chegando à final de Roland Garros, em 2004, quando foi derrotado pelo compatriota Gastón Gaudio.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
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