Há 10 anos… dia 23 de abril de 2005.
“Olá! Bem, aqui estamos, na área dos elefantes… O grande lance desses ‘caras’ é que eles têm trombas muito, muito, muito longas! Isso é bacana… E é tudo o quê tenho a dizer!”
Um cara no zoológico, com elefantes ao fundo. Basicamente, esse é o conteúdo de “Me at the zoo”, com 18 segundos de duração. O primeiro vídeo do YouTube.
O cara em questão é Jawed Karim, um dos fundadores do site. O local é o zoológico de San Diego, na Califórnia. O vídeo completa exatos 10 anos neste 23 de abril.
Hoje, o YouTube é um gigante muito maior que os elefantes mostrados por Karim: tem mais de 1 bilhão de usuários em 75 países do planeta, algumas versões com idiomas diferentes, 300 horas de vídeo carregadas por minuto todos os dias, transmissões ao vivo, etc…
E tudo começou com os elefantes do San Diego Zoo!
Na verdade, a história desse paquiderme da web se iniciou em janeiro de 2005, quando Jawed Karim, Steven Chen e Chad Hurley se associaram para criar um site de compartilhamentos de vídeo.
Colegas de trabalho no PayPal, eles registraram o domínio youtube.com em 15 de fevereiro. Pouco depois, na sequência da publicação do vídeo de estreia, no despertar da primavera do hemisfério norte, uma versão beta foi colocada no ar.
O lançamento oficial aconteceria em dezembro, logo depois do aporte de 3,3 milhões de dólares feito pela Sequoia Capital, um fundo de investimentos. E a linha do tempo do YouTube não parou, com inúmeros marcos importantes, como a venda para a Google, pela incrível soma de US$ 1,65 bilhão, em outubro de 2006!
O vídeo de Karim segue firme no ar, como o marco zero do YouTube. Nesse momento, às 19h do Brasil, já teve 20.240.615 visualizações, 137.489 comentários, 234.619 likes e 12.147 dislikes… O canal de Karim, apesar de ter somente o registro com os elefantes, tem 78.809 inscritos.
Até hoje, o vídeo de maior sucesso no YouTube é o clipe de Gangnam Style, o hit do sul-coreano Psy, publicado em 15 de julho de 2012. Foram mais de 2 bilhões de visualizações!
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Fontes:
– time.com