“O Poderoso Chefão II” se consagra no Oscar

 Há 40 anos… dia 8 de abril de 1975.

“O Poderoso Chefão II” se consagra no Oscar

Seis estatuetas (todas na foto!).

Como não poderia ser diferente, “O Poderoso Chefão II” foi o grande vencedor da noite do Oscar de 1975.

Francis Ford Copolla levou os prêmios de Melhor Diretor e de Melhor Filme (a primeira sequência a vencer na história do Oscar). Na imagem, ele aparece com uma terceira estatueta nas mãos, já que recebeu o galardão de Melhor Ator Coadjuvante por Robert De Niro.

Aliás, o segundo filme sobre a saga dos Corleone teve três indicados na categoria. Além do vencedor, Michael V. Gazzo (Frank Pentangeli) e Lee Strasberg (Hyman Roth) também concorreram. O veterano Fred Astaire (“Inferno na Torre”) e o jovem Jeff Bridges (“O Último Golpe”) foram os outros apontados pela Academia.

“Estou feliz que um dos meus garotos conseguiu! Acho que é um prêmio muito merecido, acredito que Robert De Niro é um ator extraordinário e vai abrilhantar o cinema por muitos anos”, profetizou Coppola, ao receber a premiação pelo ator.

O diretor, que ainda dividiu a honraria de Melhor Roteiro Adaptado com Mario Puzo, autor do romance inspirador da trilogia, ficou emocionado ao ser agraciado com a estatueta principal. “Eu quase recebi isso dois anos atrás, pela primeira parte”, disse, já de posse do objeto dourado, provocando risadas na plateia.

Chefão II ainda levaria pra casa os prêmios de Melhor Direção de Arte (Dean Tavoularis, Angelo P. Graham e George R. Nelson) e Melhor Trilha Sonora (Nino Rota e Carmine Coppola). A Academia foi duramente criticada por não dar à Al Pacino a estatueta de Melhor Ator, que ficou com Art Carney, pela atuação em “Harry, O Amigo de Tonto” (Harry & Tonto).

Pelo protagonismo em “Alice Não Mora Mais Aqui”, Ellen Burstyn levou na categoria de Melhor Atriz, enquanto Ingrid Bergman foi a Melhor Atriz Coadjuvante, por “Assassinato no Expresso Oriente”. Por “Chinatown”, Robert Towne foi agraciado com o Melhor Roteiro Adaptado.

Federico Fellini recebeu o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro com o seu inesquecível “Amarcord”. Questionado sobre a sensação de conquistar, mais uma vez, a estatueta, Fellini falou uma frase que entraria para a história: “Claro que é um prazer, porque na mitologia do cinema o Oscar é o prêmio supremo”.

Em 1993, o diretor italiano seria homenageado com o Oscar por sua obra. Mesmo ano, aliás, em que Al Pacino, finalmente, levaria a estatueta, pela monstruosa atuação em “Perfume de Mulher”.

Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.

Francis Ford Coppola recebe o Oscar de Melhor Diretor:

Fontes:

Wikipedia

IMDb

oscars.org

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