“Clube dos Cinco” é lançado nos EUA

Há 30 anos… dia 15 de fevereiro de 1985.

“Clube dos Cinco” é lançado nos EUA

They were five total strangers, with nothing in common, meeting for the first time.

A brain, a beauty, a jock, a rebel and a recluse. 

Before the day was over, they broke the rules.

Bared their souls.

And touched each other in a way they never dreamed possible.

“Eles eram cinco estranhos completos, sem nada em comum, reunidos pela primeira vez. Um cérebro, uma beleza, um atleta, um rebelde e um recluso. Antes do fim do dia, eles quebraram as regras. Despiram suas almas. E tocaram um ao outro de uma forma que nunca sonharam ser possível.”

Normalmente apontado como um filme beeem anos 1980, “Clube dos Cinco” (“The Breakfast Club”) é atemporal. Fala ao jovem de qualquer geração, de qualquer parte do mundo. As gírias podem mudar. O jeito de se vestir pode mudar. O gosto musical, claro, muda. Os anseios, percepções de mundo e padrões culturais variam, conforme o CEP do espectador e a classe a que pertença.

Mas, no fim, aqueles cinco adolescentes trancados em uma biblioteca de escola representam qualquer geração, em qualquer canto do planeta.

Posso estar bem enganado – já sou um tiozão, passei dos teen years há um tempinho! -, mas se um grupo de adolescentes assistir ao longa-metragem hoje, 2015, vai se identificar, de alguma forma.

Talvez achem o filme lento, sem ação. É a geração “tudo-ao-mesmo-tempo-agora-e-bem-rápido”: música no ouvido, TV ligada, whats, face, insta, pinterest, lição de casa, estudo pra prova…! Ufa.

Mas algo me diz que o filme vai atingir. Que alguma linha do brilhante roteiro de John Hughes vai penetrar esse turbilhão do instantâneo e chegar ao coração do jovem ultraconectado de hoje. Que alguma fala de John Bender, Brian Johnson, Andrew Clark, Claire Standish ou Allison Reynolds vai lhe chamar a atenção.

Porque “Clube dos Cinco” cativa por empatia. E porque sempre haverá jovens deslocados dos pais, revoltados com professores, sofrendo bullying, sofrendo do coração, com ódio do universo, do amigo, da amiga… Trágicos, profundos, apaixonados, sonhadores, transgressores, rebeldes, revolucionários, superficiais, tragicamente tristes, pornograficamente felizes…

Adolescentes, intensamente adolescentes. Como os cinco da tela.

“…and these children that you spit on, as they try to change their worlds are immune to your consultations. They’re quite aware of what they’re going through…” – David Bowie

Trailer de “Clube dos Cinco”:

E “Don’t You Foget About Me”!:

Fontes e +MAIS:

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