Há 5 anos… dia 4 de janeiro de 2010.
828 metros, 167 andares, 57 elevadores, 1,5 bilhão de dólares.
O mundo ainda se recuperava da crise de 2008 quando o edifício mais alto do mundo foi inaugurado em Dubai, nos Emirados Árabes. O suntuoso e gigantesco Burj Dubai ou Burj Khalifa abriu o ano de 2010, quatro dias depois do réveillon. Uma obra impressionante, cara e cercada de polêmica.
“Vocês devem perguntar ‘por que estamos construindo tudo isso’? Para trazer qualidade de vida e um sorriso às pessoas e acho que devemos continuar fazendo isso”, disse Mohamed Alabbar, presidente da Emaar Properties, construtora responsável pela obra, na cerimônia de abertura do Burj Dubai.
A resposta ríspida aos jornalistas presentes tinha explicação: nem os Emirados Árabes escaparam da crise financeira que atingiu o planeta em fins de 2008. O país contraiu dívida de US$ 100 bilhões e a bolsa de Dubai teve péssimos resultados após a eclosão do colapso da economia global.
O socorro veio de Khalifa bin Zayed Al Nahyan, xeque de Abu Dhabi, que emprestou mais de US$ 10 bilhões para estancar a sangria do país. Foi recompensado com o nome do arranha-céu (Burj Khalifa).
Polêmicas à parte, a maior estrutura do mundo foi inaugurada cinco anos e meio após o início das obras, com festa, queima de mais de 10 mil fogos de artifício, show de luzes e efeitos aquáticos.
O Burj Dubai impressiona não somente pela altura, mas também pelo luxo e pelo improvável. O preço do metro quadrado gira em torno de 40 mil dólares e o edifício pode ser visto a 95 km de distância. Os elevadores são os mais rápidos do mundo e chegam a 64 km/h – o topo é atingido em 56 segundos!
Hoje, o Burj Dubai está soberano como o edifício mais alto do mundo. Em breve, deve perder o título para o Sky City, em Changsha, na China: 838 metros.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Reportagem do Fantástico sobre o Burj Dubai:
Fontes: