Há 40 anos… dia 16 de novembro de 1974.
O contrato assinado com a Motown em 1971 lhe dava controle total, autonomia, independência. Aos 21 anos, teria liberdade plena de fazer o quê quisesse, como quisesse, do jeito que bem entendesse.
Começava ali o chamado “período clássico” da singular e gigantesca carreira desse gênio de nome Stevland Hardaway Morris, o único e inimitável Stevie Wonder.
Foi seu auge. Época dos fantásticos Talking Book (1972) e Innervisions (1973), sem sombra de dúvida, seus dois melhores álbuns.
Em 1974, ele lançaria Fulfillingness’ First Finale, 17º trabalho de estúdio, o primeiro a atingir o topo da parada Pop da Billboard. O primeiro após o grave acidente automobilístico que o deixara em coma por quatro dias.
Entre as 10 faixas do disco, lá estava a peculiar “Boogie On Reggae Woman”. Nada de reggae, nada de boogie. É só o bom e velho Stevie arrebentando com sua gaita (“Can I play?”), sua voz, seu Rhodes e um moog. Meu Deus! What a funk?! Tire as crianças da sala, afaste os móveis e caia na pista com Mr. Wonder…
“Boogie On Reggae Woman” chegou ao #3 do Hot 100, ficou no topo da parada Soul e ainda levou o Grammy na categoria de Melhor R&B de 1974. Com Fulfillingness’ First Finale, Stevie ainda papou o Álbum do Ano pela terceira vez seguida.
Aqueles foram anos de ouro para ele, realmente.
O flerte real e a gravação de um reggae de verdade aconteceria, de fato, em 1980, quando lançou a dançante e envolvente “Master Blaster (Jammin’)”. Uma ode à Bob Marley!
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Em tempo: a foto do post mostra a capa alemã do single!
Dance com “Boogie On Reggae Woman”:
Fontes: