Há 50 anos… dia 4 de novembro de 1964.
Quando assinou com a Tamla/Motown, ele queria ser um artista de jazz, blues e standards.
As piadinhas internas com o sobrenome o fizeram acrescentar um “e” ao nome, antes do lançamento do primeiro single, “Let Your Conscience Be Your Guide”, e do álbum de estreia, The Soulful Moods of Marvin Gaye, em 1961. Ambos fracassos gigantescos.
Um ano depois, em julho de 1962, o compacto “Stubborn Kind of Fellow” o tirou das sombras. Com pegada mais gospel, a música chegou ao #8 nas paradas de R&B e na 46ª posição do Billboard Hot 100, alavancando o seu segundo disco, That Stubborn Kinda Fellow.
Assim, Marvin Gaye abandonou a ideia inicial e abraçou o R&B e o Soul. “Pride and Joy”, do segundo trabalho, foi o primeiro single entre os 10 mais nos EUA (#10), atingindo também o segundo posto de R&B. Em 1964, Together, o bem-sucedido trabalho com Mary Wells, mostrava que o caminho estava certo.
Foi então que a famigerada trinca Holland–Dozier–Holland entrou em ação. Inspirados na marca registrada do conhecido apresentador Jackie Gleason, eles compuseram um som alegre e bonitinho, com destino certo de sucesso.
“How Sweet It Is (To Be Loved by You)” foi lançado em 4 de novembro de 1964 e chegou ao sexto lugar no Billboard Hot 100 em janeiro do ano seguinte, quando Gaye lançou o quinto álbum, de mesmo nome.
O single vendeu 900 mil cópias, até então o recorde absoluto do músico de Washington, e transformou Marvin Gaye, finalmente, em um artista conhecido. Ele também gravou uma curiosa versão em alemão (!). Não me pergunte por que.
Em fevereiro de 1965, Gaye chegaria ao topo das paradas do R&B com “I’ll Be Doggone”.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
“How Sweet It Is (To Be Loved by You)” nas duas versões:
Fontes: