Há 75 anos… dia 18 de setembro de 1939.
Teria muita coisa pra escrever sobre “O Mágico de Oz”.
Podia falar das pré-estreias secretas, em três lugares diferentes dos Estados Unidos, em 12 de agosto. Da glamorosa première, três dias depois, no Grauman’s Chinese Theatre, em Hollywood. Ou da estreia em Nova York, no dia 17, com direito a performance de Judy Garland.
Podia, ainda, ressaltar o uso notável do Technicolor, técnica absurdamente revolucionária na época.
Ou lembrar sobre a polêmica nas filmagens, com muita troca de papéis e até substituição de atores!
Mas hoje abandono o “papel” de éfemello.
Hoje eu sou o Fê ou o Nando. Sou o neto da Vó Toty.
Porque lembrar de “O Mágico de Oz” é, inevitável e ternamente, lembrar da querida Vó Toty. A querida avó que hoje descansa em algum lugar além do arco-íris e que completou 90 anos há uma semana.
Falar sobre o filme é lembrar das infinitas vezes em que ela juntava os netos pra assistir ao filme, na fazenda. Com seu tricô ou puzzle, companheiros de sempre, gostava dos 11 à sua volta. Acho que se transportava com eles, nas músicas, nas cores e nas histórias do filme. Na trajetória de Dorothy e Totó. Nos sonhos do cinema.
Lembranças felizes de criança. Eternas. Inesquecíveis.
Hoje, todas as vezes que revejo “O Mágico de Oz”, sinto o amor silencioso da Vó Toty. O amor que ela tinha por todo mundo que passou por sua estrada de pedras amarelas. O amor especial e próprio por cada um dos netos.
Porque o mundo com ela era o lugar sem nenhum problema, aquele mundo sonhado por Dorothy. Um lugar onde os problemas se derretem como balas de limão. Um lugar onde os sonhos realmente se tornam realidade. Um mundo em technicolor.
Ela tinha esse poder. Sempre positiva. Sempre otimista. Sempre pra frente.
Este singelo post é pra você, querida Vó Toty.
Obrigado por tudo.
“Somewhere Over the Rainbow”:
Fontes: