Há 30 anos… dia 12 de setembro de 1984.
“Espero que eu possa contribuir, e, quem sabe, virar o jogo para o time. Estou ansioso pra isso”.
Tímido e comedido, o terceiro escolhido do draft de 1984 da NBA se mostrava feliz com seu destino. Direto de Bloomington, em Indiana, onde treinava com a seleção americana na preparação para a Olimpíada de Los Angeles, respondeu as perguntas com simplicidade e tranquilidade.
Naquele 19 de junho, ficou sabendo que vestiria a camisa do Chicago Bulls.
Começava ali uma feliz, bem-sucedida e duradoura parceria. Um casamento que rendeu à franquia seis campeonatos (1991, 1992, 1993, 1996, 1997 e 1998), os únicos da história do clube.
E ele? Bem, ele se tornou o maior de todos dentro das quadras vestindo a camisa 23 do Chicago.
Uma lenda, um mito, um ícone, uma marca. Michael Jordan. MJ.
A história e as lendas em torno do draft repercutem e ressurgem até hoje. Como o futuro maior jogador de basquete da História foi apenas a terceira escolha? Os chefões de Houston Rockets e Portland Trail Blazers na época devem se fazer a mesma pergunta. Optaram por Hakeem Olajuwon e Sam Bowie, respectivamente.
Mas deixemos essa história pra lá e voltemos ao que importa, ou seja, Michael Jordan.
Quase dois meses depois do draft, ele conquistou a medalha de ouro olímpica com os EUA.
E, em 12 de setembro, assinou o primeiro contrato com o Chicago Bulls, válido para cinco temporadas. Aos 21 anos, Jordan receberia pouco mais de US$ 1 milhão por ano.
A estreia no basquete profissional aconteceria em 26 de outubro, em Chicago, contra o Washington Bullets. Com 16 pontos, seis rebotes e sete assistências, o novato dava apenas um aperitivo aos presentes no Chicago Stadium.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
O draft de 1984:
Fontes: