Morre o cineasta John Hughes

Há 5 anos… dia 6 de agosto de 2009.

 

Molly Ringwald:

Na vida, sempre existe aquela pessoa especial que molda o quê você é, que te ajuda a definir o ser humano que você se torna. Pra mim, essa pessoa foi John Hughes. Um brilhante escritor, diretor e amigo, que viu algo em mim aos 16 anos de idade que nem eu mesma enxergava. Mas John também viu algo em todos nós. Sua genialidade foi tirar a dor dos adolescentes e relacioná-la a todo mundo. Seu dom foi criar personagens, histórias e verdades sobre ser jovem e transformá-los em filmes de um jeito que ninguém havia feito antes. É por isso que sua influência dura até hoje.

Matthew Broderick:

Como um ator, eu só ouvia John e fazia qualquer coisa que ele me mandasse. E graças a ele, pelos últimos 25 anos, quase todo dia, alguém vem a mim, me bate o ombro e diz: ei, Ferris, esse é seu day off? Pra mim? Bom, pra mim John foi um amigo e um mentor, um homem recluso, de família, e, do seu jeito silencioso e particular, um dos mais engraçados seres humanos que eu conheci.


“Curtindo a Vida Adoidado”, “Clube dos Cinco”, “Gatinhas e Gatões”, “Mulher Nota Mil”, “A Garota de Rosa Shocking”…

Repito Molly Ringwald na bonita homenagem da Academia, em 2010: “Seu dom foi criar personagens, histórias e verdades sobre ser jovem e transformá-los em filmes de um jeito que ninguém havia feito antes”.

Roteirista, escritor, produtor, diretor, cineasta, filmmaker.

John Wilden Hughes Jr., ou simplesmente John Hughes, criou o cinema teen em Hollywood. Como escrevi no post sobre “Férias Frustradas”, foi o primeiro diretor a retratar com realismo e sensibilidade o universo adolescente.

Dúvidas, angústias, inseguranças, medos, paixões, sonhos, desejos, frustrações, projeções… Hughes tratou o jovem como adulto. De igual pra igual, abriu um canal e uma câmera para o adolescente se expressar, se mostrar, se revelar, em primeira pessoa, do jeito dele, nos termos dele, sob o ponto de vista dele.

Com humor e seriedade, criou comédias e personagens inesquecíveis, como Ferris Bueller, que jamais vai desgrudar de Matthew Broderick. E ainda bem que ele vive tranquilo com isso!

Antenado com a cultura pop, John Hughes também contribuiu para a música, lançando tendências, bandas e artistas nas trilhas sonoras. Colocou a britânica Simple Minds no mercado americano com a fantástica “Don’t You (Forget About Me)”, que estourou com “Clube dos Cinco”.

Por essas e muitas outras, danke schoen, Herr Hughes!

Morre o cineasta John Hughes

Fontes:

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