Há 55 anos… dia 29 de março de 1959.
“A comédia de Wilder é um dos tesouros duradouros do cinema, um filme de inspiração e artesanato meticuloso”, escreveu o crítico Roger Ebert.
“Quanto Mais Quente Melhor” – “Some Like It Hot”, em inglês – é considerado pelo próprio Billy Wilder o seu melhor filme. Isso que ele tinha feito “A Montanha dos Sete Abutres” (1951), clássico obrigatório para todo estudante de jornalismo, “Inferno 17” (1953), ótima comédia sobre a Segunda Guerra Mundial, e “O Pecado Mora ao Lado”, outro clássico, de 1955.
Musa deste último (ah, a famosa cena da saia…), a eterna Marilyn Monroe foi chamada para contracenar com Tony Curtis e Jack Lemmon na nova produção de Wilder. Uma química perfeita, apesar de todos os boatos de desentendimentos e brigas.
Um enredo simples e intrigante, atuações impecáveis de Curtis e Lemmon e a beleza ingênua de Marilyn. Não poderia dar errado, né?
Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemmon) são dois músicos que, acidentalmente, presenciam o Massacre do Dia de São Valentim, em fevereiro de 1929. Para fugir dos criminosos, eles se disfarçam de mulher e tocam em uma banda feminina, da qual Sugar Kane (Marilyn Monroe) é a vocalista.
Uma comédia que virou clássico.
“Quanto Mais Quente Melhor” recebeu seis indicações para o Oscar de 1960 (Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante – Lemmon -, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Roteiro Adaptado), mas venceu apenas a estatueta na categoria de Melhor Figurino.
Na sequência do longa, Wilder dirigiu o sucesso “Se Meu Apartamento Falasse”, indicado para 10 e vencedor de cinco categorias do Oscar de 1961.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Veja o trailer de “Quanto Mais Quente Melhor”:
Fontes:
Eba! O éfemello agradece a audiência qualificada e boêmia!
A “Academia” nunca suportou a exuberância de Marilyn!
Na madrugada, passeando pelo #efemeridesdoefemello.