Há 20 anos… dia 23 de dezembro de 1993.
Antes de “Filadélfia”, Tom Hanks era um ator talentoso e promissor.
No currículo, se destacavam duas comédias de sucesso: “Splash”, de 1984, e “Big”, que lhe rendeu indicação ao Oscar de Melhor Ator de 1988.
O papel de um executivo de Wall Street em “A Fogueira das Vaidades”, de 1990, proporcionou um salto de maturidade à carreira. Mas o divisor de águas aconteceria em 1993.
Ao interpretar com sensibilidade, delicadeza e coragem um advogado gay, vítima de descriminação da firma por ter contraído o vírus da Aids, Tom Hanks virou, definitivamente, um grande ator.
“Filadélfia” foi o ponto de partida para uma sequência de grandes papeis em sua carreira.
Para fazer Andrew Beckett, Tom Hanks precisou emagrecer mais de 20 quilos. Para ajudar no realismo da interpretação, o longa-metragem foi filmado na exata sequência do roteiro. Assim, Hanks perdeu peso gradativamente e conseguiu viver o drama com mais veracidade.
Hanks é brilhantemente coadjuvado por Denzel Washington, que faz Joe Miller, o advogado de Beckett contra a firma de advocacia.
Dirigido por Jonathan Demme, de “O Silêncio dos Inocentes” (1991), “Filadélfia” é inspirado na história dos advogados Geoffrey Bowers e Clarence B. Cain. Ambos foram demitidos de seus respectivos escritórios depois que se descobriu que eram HIV positivo.
O longa angariou dois Oscars em 1993.
Tom Hanks levou a primeira de suas duas estatuetas como Melhor Ator.
A bonita “Streets of Philadelphia”, de Bruce Springsteen, venceu como Melhor Canção Original. “Philadelphia”, linda música de Neil Young, tocada ao final do filme, também foi indicada na mesma categoria.
O longa teve mais duas indicações: Melhor Maquiagem (Carl Fullerton e Alan D’Angerio) e Melhor Roteiro Original, para Ron Nyswaner.
Tom Hanks seguiria sua trajetória de sucesso em 1994, quando protagonizou o inesquecível Forrest Gump, papel que lhe rendeu mais uma estatueta.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Veja o trailer de “Filadélfia”:
Fontes:
– IMDb