Há 30 anos… dia 9 de dezembro de 1983.
MANNY: Yeah, what’s comin’ to you Tony?
TONY: The world man and everything in’it!
O mundo, cara, e todas as coisas dentro dele.
Você conhece a história de Tony Montana, o scarface.
Exilado da Cuba de Fidel, chega à Miami em busca do American Dream. Com a ajuda do amigo Manolo Ray, o Manny, vira o barão da cocaína, mas o império do pó vira poeira em velocidade frenética.
Remake do homônimo de 1932, “Scarface” é um clássico dos filmes de gângsteres e, talvez, o melhor papel da brilhante carreira de Al Pacino. O próprio ator disse que, de todos os personagens que já interpretou, Tony Montana é um dos favoritos.
Foi Al Pacino quem enxergou potencial em realizar a refilmagem de “Scarface”. Depois de assistir ao original, ligou para o produtor Martin Bregman e fez a proposta de remake, aceita prontamente. Pacino disse que era o cara ideal para o protagonista, mas só conseguiu o papel depois da recusa de Robert De Niro.
John Travolta chegou a ser cogitado para o papel de Manny, mas Steven Bauer foi escolha unânime nos testes de elenco. A jovem Mary Elizabeth Mastrantonio ficou com a personagem Gina, irmã de Tony.
A maior polêmica girou em torno da escolha da personagem Elvira Hancock, mulher de Tony Montana. Glenn Close era a opção original, mas outras atrizes foram cotadas, como Geena Davis, Carrie Fisher, Kelly McGillis, Sharon Stone e Sigourney Weaver. Com apoio de Bregman, a desconhecida Michelle Pfeiffer acabou com o papel, a contragosto de Pacino, que se dobrou ao talento e beleza da atriz durante as filmagens.
O então jovem roteirista e ainda iniciante diretor Oliver Stone – na época, em recuperação do vício de cocaína – readaptou e atualizou o script. Em vez da Chicago nos anos 1930, a Miami dos anos 1980. Brian de Palma, já conhecido pelo sucesso de “Carrie – A Estranha” (1976), assumiu a direção.
De início, “Scarface” não teve boa recepção da crítica, um tanto chocada com a violência, o linguajar sujo e o uso explícito de drogas do longa-metragem.
Mas a história de Tony Montana acabou conquistando o público e virou um cult tempos depois de lançado.
Há inúmeras curiosidades e lendas em torno de “Scarface”. A mais conhecida diz que o nome da banda Blink 182 seria uma referência ao número de vezes que a palavra “fuck” é dita no filme. No entanto, segundo estatística presente na edição Platinum do DVD, o termo aparece 226 vezes, uma média de 1,32 “fucks” por minuto!
Em 2011, a Universal anunciou que fará nova versão de “Scarface”.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Veja o trailer de “Scarface”:
Fontes:
– IMDb