Há 25 anos… dia 11 de novembro de 1992.
Houve um período entre 1992 e 1995 em que ele foi um gênio, um dos melhores jogadores do país, como bem observaram PVC e André Kfouri no ótimo Os 100 melhores jogadores brasileiros de todos os tempos.
Não é exagero.
Jorge Ferreira da Silva foi o homem certo, no lugar certo, na hora certa.
O destino – ou seriam os Deuses do futebol? – o colocou no Morumbi, possivelmente na mais bonita época da História do clube.
A fortuna foi ainda maior. O meia teve no conterrâneo Telê Santana o mentor que precisava para desabrochar seu gigantesco talento. E em Raí, Muller, Cafu, Toninho Cerezo e Cia. os companheiros ideais para fazer daquele time, talvez, o maior em mais de 80 anos de São Paulo.
Palhinha.
Vindo do América-MG, caiu como uma luva na máquina de futebol de Mestre Telê. Roubou a posição de Macedo com passes precisos, rara inteligência e gols. Alguns deles, mágicos de tão belos.
Como o que ele marcou no lotado Pacaembu na noite de 11 de novembro de 1992. Coisa de quem sabe…
Cavadinha à Cantona, 4 anos antes do lob do Enfant Terrible.
Uma pintura que abriu a goleada de 3 a 0 sobre o Santos, na segunda rodada do quadrangular semifinal do Campeonato Paulista daquele ano.
“Estamos fazendo o futebol voltar a ser o que era”, ele disse, após mais uma exibição de gala.
Mais uma aula em um ano absolutamente inesquecível para a torcida do Clube da Fé.
O ano do primeiro título mundial.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Osmar Santos:
Gols e melhores lances do jogo:
Fontes e +MAIS: