Há 25 anos… dia 16 de agosto de 1992.
Enfim, campeão!
Doze temporadas, três vices e 180 corridas depois, o título mundial.
Em 16 de agosto de 1992, Nigel Ernest James Mansell pôde, finalmente, celebrar o ansiado topo da mais nobre categoria do automobilismo.
O segundo lugar no GP da Hungria, 11ª das 16 provas da temporada-1992, aliado ao abandono do companheiro de Williams, Riccardo Patrese, garantiram ao Leão a liderança inalcançável na classificação entre os pilotos.
Conquista mais do que justa. Até aquele momento – e incluindo o Grande Prêmio na Terra de Puskas – tinham sido nada mais nada menos que 8 vitórias e dois segundos lugares. Mansell não pontuou somente no Canadá, onde rodou na 14ª volta, quando tentava ultrapassar Senna.
Por falar em Senna, foi dele a vitória no circuito de Hungaroring, a segunda de apenas três triunfos que ele conquistaria em 1992. O terceiro lugar ficou com o companheiro de McLaren do brasileiro, o austríaco Gerhard Berger.
Na champanhe do pódio, Mansell não continha o sorriso e um certo alívio pela conquista. Não somente por ele, mas pela própria Inglaterra, que não tinha um campeão de F1 desde James Hunt, em 1976.
“É um campeão, realmente, merecido. Um campeão que, neste ano, confirmou toda a sua categoria, reformulou a sua forma de pilotagem e em apenas 11 corridas, ganhou 8, chegou duas vezes em segundo lugar, somou 92 pontos e é campeão faltando ainda 5 provas para terminar a temporada”, exclamou Reginaldo Leme, na transmissão da Globo, enquanto o Leão fazia a festa ao lado de Senna e Berger.
Finda a disputa pelo título, ainda havia tempo para mais um fato histórico na temporada: a primeira vitória de Michael Schumacher na F1, já na prova seguinte, em 30 de agosto, no circuito de Spa Spa-Francorchamps, na Bélgica.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Final do GP e a festa do pódio, com narração de Luiz Alfredo:
Fontes e +MAIS: