Há 20 anos… dia 27 de julho de 1997.
17 minutos.
E a torcida “nerazzurri” já estava a seus pés!
A estreia foi efêmera, sem lances geniais, tampouco bola na rede.
Tudo bem. Ronaldo já era “Il Fenomeno” para a Itália e, especialmente, para os “tiffosi” da Internazionale de Milão.
Fora de forma, voltando de férias, o camisa 10 atuou por pouco mais de um sexto de jogo. Tocou poucas vezes na bola, arriscou um drible aqui, outro ali, tentou uma tabela. Saiu para a entrada do chileno Ivan Zamorano.
Os mais de 60 mil que compareceram ao Giuseppe Meazza aplaudiram de pé.
“Foi um ambiente magnífico, perfeito para jogar”, disse, admirado com o calor da torcida interista.
Ao correspondente da Globo, William Waack, o craque brasileiro – ainda conhecido por Ronaldinho – reconheceu a falta de ritmo. “Toquei umas três vezes na bola. Só treinei dois dias, então tô fora de forma. Negócio agora é treinar bem pra poder render bem”, analisou o atacante, então com 20 anos.
“A Inter de Milão e Ronaldo parecem mesmo um amor à primeira vista, ainda que os dois se conheçam tão pouco”, finalizou Waack, profetizando a relação entre o Fenômeno e o clube italiano.
Seriam 59 gols – o primeiro em setembro, contra o Bologna – em 99 jogos, além de um título de Copa da Uefa (1997/98).
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Em tempo: o amistoso contra o Manchester United terminou em 1 a 1. Butt anotou o gol dos ingleses, enquanto Gary Neville (contra) deixou tudo igual. Nos pênaltis, deu Inter: 5 a 2.
A reportagem de William Waack:
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