Há 70 anos… dia 16 de abril de 1947.
“Não nos deixemos enganar: estamos hoje em meio a uma Guerra Fria.”
Bernard Mannes Baruch, o homem aí da foto, foi personagem importante da História Americana do século 20. De Woodrow Wilson a John Kennedy, o judeu de ascendência alemã que fez fortuna em Wall Street atuou como ativo conselheiro para os mais diversos assuntos, de economia a política.
Setenta anos atrás, Baruch entrou para a História ao criar o termo “Guerra Fria”, em discurso proferido na Câmara da Carolina do Sul, seu estado natal, sobre a tensão nascente no mundo, capitaneada pelos dois protagonistas da geopolítica da época: Estados Unidos e União Soviética.
Baruch não cunhou a expressão do nada. Segundo historiadores, o espanhol Don Juan Manuel foi o primeiro a se utilizar da sentença, lá no século 14, ao analisar o conflito entre Cristianismo e Islamismo. Manuel, no entanto, empregou a palavra “morna”, em vez de “fria”.
Muito tempo depois, em outubro de 1945, George Orwell escreveu o termo em coluna publicada no jornal britânico Tribune, intitulado “You and the Atomic Bomb”, que refletia sobre o perigo de uma guerra nuclear entre a União Soviética e as potências ocidentais, em especial a sua terra natal, a Grã-Bretanha.
Contudo, foi Bernard Baruch o pioneiro a se utilizar da metáfora para descrever o mundo pós-guerra, bipolarizado e sempre às portas de um grande novo conflito. Que, felizmente, não aconteceu…
Hoje, precisa combinar com os russos. Ou melhor, com um russo, o encardido Vladimir Putin! Sem esquecer daquele topetudo tresloucado que mora na Casa Branca…
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Pequena biografia de Bernard Baruch:
Fontes e +MAIS: