Há 35 anos… dia 29 de novembro de 1981.
Difícil escrever em um dia como o de hoje. Mais duro ainda falar sobre futebol…
Há, porém, um elo que torna este post uma singela homenagem aos 71 que partiram na Colômbia.
Infelizmente.
Mário Sérgio Pontes de Paiva.
O “vesgo”.
Cracaço de bola, com toda a justiça presente entre Os 100 melhores jogadores brasileiros de todos os tempos, livro de PVC e André Kfouri.
Trinta e cinco anos atrás, Mário desfilava a sua categoria em um Morumbi tomado por quase 70 mil pessoas para se sagrar, mais uma vez, campeão.
Campeão paulista com a camisa do São Paulo.
Gênio dos toques e lançamentos precisos, ele foi o maestro de uma equipe apelidada de “Máquina”. Coordenava um poderoso ataque formado por Renato, Eriberto, Paulo César e Serginho Chulapa.
Tão especial era seu momento que a revista Placar estampou em sua capa no início de novembro: “Mário Sérgio, 31 anos: o melhor do Brasil.”
Exagero? Talvez.
O fato é que Mário foi peça fundamental do timaço histórico do São Paulo Futebol Clube na campanha do bicampeonato paulista, que teve até goleada memorável de 6 a 2 em cima do Palmeiras, a maior de todas imposta ao rival. Com direito a carimbo do “vesgo”: gol de calcanhar!
Fiquemos com as palavras de PVC e André Kfouri:
“Você pode guardar essa e outras histórias de Mário Sérgio para decidir que o principal aspecto de sua carreira foi a polêmica. Mas só se você for estrábico. No fundo, no fundo, vale a lembrança de que era um gênio”.
Descanse em paz, Mário Sérgio.
Em tempo: Para saber mais sobre a conquista, como, por exemplo, os detalhes da vitória por 2 a 0 do time de Formiga no jogo final – com direito a celebração inesquecível de Serginho após o segundo gol -, clica lá embaixo.
P.S.: Todos os sentimentos de muito amor para as famílias dos que se foram neste dia.
O segundo jogo da final:
Mário Sérgio e um balanço da carreira, em 1981:
Fontes e +MAIS: