Há 30 anos… dia 9 de outubro de 1986.
E lá se vão três décadas que Sir Andrew Lloyd Webber, Richard Stilgoe e Charles Hart adaptaram o romance do francês Gaston Leroux (Le Fantôme de l’Opéra) em um dos musicais de maior sucesso do planeta.
Há 30 anos, “O Fantasma da Ópera” estreava no Her Majesty’s Theatre, no West End, em Londres. Até a Princesa Diana esteve presente para ver Michael Crawford no papel do protagonista obcecado pela soprano Christine Daaé, interpretada por Sarah Brightman.
“É decididamente antiquado, mas quando a nova moda se trata do laser para agradar adolescentes, é revigorante encontrar um musical que fixa sua fé nas pessoas, na narrativa e na ilusão tradicional”, louvou o crítico Michael Billington, em resenha no Guardian, dois dias depois da estreia na capital inglesa.
No início do texto, Billington dá uma alfinetada ao crescente uso de pirotecnias tecnológicas nos musicais. Em contrapartida, diz ele, “O Fantasma da Ópera” utiliza os mesmos efeitos a serviço da estória, e a música ainda intensifica o drama da narrativa.
Com mais de 12 mil apresentações e em cartaz até hoje, a montagem londrina é a terceira mais longeva do West End, atrás de “Os Miseráveis” e “A Ratoeira”.
No ano de estreia, venceu os prêmios Laurence Olivier de Melhor Musical Novo e Melhor Ator de Musical, para Michael Crawford, além de uma indicação para Figurinista do Ano para Maria Björnson.
“O Fantasma da Ópera” debutaria no sagrado terreno da Broadway em janeiro de 1988, para se transformar no musical de maior sucesso, além do mais longevo em Nova York (quase 12 mil apresentações).
Mas essa história fica pra outro dia… porque todo dia é histórico.
Clipe da música tema, com montagem original:
Fontes e +MAIS:
efemérides do éfemello 