Há 10 anos… dia 31 de agosto de 2006.
Era uma manhã de domingo, 22 de agosto de 2004, quando três homens encapuzados entraram no Museu Munch, em Oslo, e roubaram uma das cópias do quadro mais famoso do pintor, o mundialmente conhecido “O Grito”. Naquele dia, também levaram “Madonna”, outra obra muito celebrada do artista norueguês.
A partir de então, deu-se a largada da segunda caça por “O Grito”, já que em 1994 uma outra versão do mesmo quadro fora furtada da Galeria Nacional, também na capital norueguesa, e recuperada meses depois.
Dessa vez, a prefeitura local chegou a anunciar recompensa de 260 mil euros pelo restabelecimento dos dois trabalhos. Dois anos e nove dias depois, o chefe da polícia, Iver Stensrud, veio a público para anunciar a recuperação das pinturas.
“É um dia de alegria para a polícia, os donos dos quadros e o público, que muito em breve poderá admirá-los de novo”, disse, sem oferecer mais detalhes. Stensrud ainda confirmou que as duas pinturas estavam em bom estado e danos “muito menores do que temíamos”.
Não se sabe se algum valor foi pago pelo resgate, mas houve confirmação de que ninguém foi preso.
O Museu Munch, que ficou fechado por um ano por causa da ausência dos quadros, confirmou a autenticidade de ambas e confirmou uma análise científica para a verificação de outros pormenores.
Pouco tempo depois, “O Grito” e “Madonna” voltaram a ser expostos no Museu Munch.
E em 20012, uma cópia de “O Grito” foi vendida na Sotheby’s, em Londres, pela bagatela de quase US$ 120 milhões!
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Munch descreve como fez “O Grito”:
Fontes e +MAIS: