Há 30 anos… dia 10 de agosto de 1986.
De um lado, Sebastião Lazaroni, Bebeto, Jorginho, Aldair, Adílio e Leandro.
Do outro, Antônio Lopes, Romário, Roberto Dinamite, Mazinho, Mauricinho e Donato.
O Estadual do Rio de Janeiro de 1986 teve Flamengo e Vasco como protagonistas.
Na final da Taça Guanabara, o jovem Romário marcou duas vezes e decretou vitória e título do time de São Januário, para mais de 120 mil pessoas no Maraca.
Na decisão da Taça Rio, Bebeto foi o destaque, anotando dois gols no triunfo rubro-negro por 3 a 2. Dessa vez, “só” pouco mais de 65 mil torcedores viram a volta olímpica do Mengão.
Uma semana depois, no dia 3 de agosto, o templo do futebol abriu novamente as portas para o primeiro duelo da grande decisão. Quase 90 mil para um 0 x 0 chocho. Três dias mais tarde, novo jogo sem gols, com pouco mais de 77 mil nas arquibancadas do Mário Filho.
Então, em 10 de agosto de 1986, a Cidade Maravilhosa ficou conhecendo o grande campeão.
Ao Fla restava mais um empate. Já ao Vasco só a vitória interessava.
Lazaroni entrou com Zé Carlos; Jorginho, Leandro, Guto e Aldair; Andrade, Adílio e Aílton; Bebeto, Vinicius e Marquinho.
Já o delegado Antônio Lopes escalou o cruzmaltino com Acácio; Paulo Roberto, Donato, Moroni e Heitor; Vítor, Mazinho e Geovani; Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário.
Nada mais nada menos que 127.806 presentes, para uma renda recorde no Brasil naquele ano: quase 4 milhões de cruzados!
O Vasco se mandou para o ataque, mas o Flamengo levava muito mais perigo nos contra-ataques e criava as melhores chances.
O Maracanã explodiria somente aos 29 do segundo tempo, quando Bebeto aproveitou grande jogada de Marquinho e venceu Acácio, quase dentro da pequena área. Festa rubro-negra!
Substituto de Vinicius, Júlio César fecharia o caixão vascaíno aos 38, em chute de fora que o goleiro do Vasco aceitou.
O Mengão era campeão depois de 5 anos.
No ano seguinte, o Vasco teria a revanche em cima do rival, com direito a nova artilharia de Romário (16 gols), a exemplo de 1986, quando o Baixinho foi o máximo goleador com 20.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Reportagem de Tino Marcos sobre a final:
A final, na íntegra, com narração de Januário de Oliveira:
Fontes e +MAIS: