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Há 75 anos… dia 19 de julho de 1941.
Segunda Guerra Mundial, julho de 1941.
A essa altura, Hitler já partira para a União Soviética, na famosa Operação Barbarossa. O objetivo do Führer e do Eixo era claro: exterminar não só o exército vermelho, mas o próprio comunismo, além de assegurar caminho livre para impor a derrota definitiva aos adversários.
A situação era toda favorável ao líder nazista e seus comparsas.
Os Aliados estavam contra as cordas. Já sem a França e ainda sem a ajuda dos Estados Unidos, tentavam frear a ofensiva inimiga em solo europeu, capitaneados por Winston Churchill, o carismático primeiro-ministro britânico.
Exatos setenta e cinco anos atrás, Churchill teve sacada genial em meio ao péssimo momento do conflito no Velho Continente. À primeira vista, um insight meio besta, possivelmente insignificante para os rumos da guerra. Mas que se provaria importantíssimo para o moral dos Aliados e de toda a população que resistia a Hitler, Mussolini, o nazismo e o fascismo.
Já era noite quando o speaker da BBC anunciou: “O primeiro-ministro Winston Churchill clama para que todo o povo britânico use o sinal do ‘V de Vitória’”.
Vitória. Algo que ele perseguia desde o primeiro instante, desde o discurso de posse, pouco mais de um ano antes. “Vitória – vitória a todo o custo, vitória a despeito de todo o terror, vitória por mais longo e difícil que possa ser o caminho que a ela nos conduz; porque sem a vitória não sobreviveremos”, bradou, firme, ao parlamento inglês.
Em tempos críticos, era o momento de dar um sinal claro aos adversários. Um sinal de resistência. Literalmente. Como um bom marqueteiro, Churchill se utilizou de um signo que nascera na Guerra dos Cem Anos – e que já estava no ar desde janeiro de 1941, quando Victor de Laveleye, politico belga, sugeriu seu uso – para reanimar e reagrupar as forças aliadas.
Uma semana depois, o noticiário da mesma BBC reportou que o sinal com a mão e a letra “V” já se espalhavam Europa afora: “Por toda a Europa, o ‘V’ está sendo visto pelos alemães, e começa a provocar seus nervos. Eles o veem rabiscado nas ruas, desenhado em cartazes, pintado nos paralamas de carros alemães”.
Pronto. Com um gesto simples, Churchill começou a vencer a guerra. E até a Vitória definitiva, ele não parou mais de fazer o sinal com a mão, muitas vezes com um um charuto entre os dedos!
Mais tarde, em meados dos anos 1960, os hippies e a contracultura dariam outro significado para o gesto do “V” com as mãos: peace and love!
Paz e Amor! ✌
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
P.S.: Clique no primeiro ✌!
A história do “V” da Vitória e Winston Churchill:
FONTES e +MAIS:
– time.com
– fotonahistoria.blogspot.com.br