25 de maio de 1966
Uma cidade dentro da metrópole.
Símbolo e cartão-postal tão marcante que parece estar na paisagem paulistana há muito mais tempo.
Mas o Copan é “só” um cinquentão… Oficialmente, ao menos. Porque antes de 25 de maio de 1966, data de abertura do edifício, já havia gente morando lá, em um dos 1.160 apartamentos!
Hoje, a população do mítico prédio assinado por Oscar Niemeyer está na casa de mais de 5 mil habitantes. É, de fato, um cosmos dentro da gigantesca galáxia chamada Sampa.
O Copan nasceu em meio ao processo de crescimento vertiginoso da cidade, em uma época em que a verticalização se fez presente com força. Ele é filho desse momento, meados da década de 1950.
No projeto original, um prédio residencial de 30 andares com ligação para um hotel de 600 apartamentos. A conexão seria a marquise no térreo, com garagens, cinema, teatro e lojas.
A torre do hotel foi descartada, mas a marquise permaneceu. As obras começaram em 1951 e tinham previsão para terminar em 1954, para a celebração do quarto centenário de São Paulo.
As mudanças na planta, assim como questões financeiras e de alvará, demandaram mais trabalho e esticaram o prazo. A obra chegou até a ser interrompida. Niemeyer teve de deixar o projeto de lado, porque havia algo mais ambicioso para tocar: a construção da nova capital federal.
Bem, resumindo a história, 15 anos após o início da construção, o Copan teve inauguração oficial.
Após crises existenciais, principalmente nos anos 1980, quando o centro de São Paulo ficou abandonado e “esquecido”, o majestoso e insinuante edifício de 140 metros de altura celebra o cinquentenário renovado, rejuvenescido e mirando os próximos 50.
Parabéns ao cinquentão!
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Especial da TV Folha sobre os 50 anos do Copan:
Fontes e +MAIS: