Há 25 anos… dia 11 de março de 1991.
No ano de seu centenário, 25 anos atrás, a famosa Avenida Paulista ganhou um novo espaço cultural: a Casa das Rosas. Em 11 de março de 1991, a mansão projetada e construída pelo escritório do renomado Ramos de Azevedo foi aberta ao público.
Uma história que começou ainda na década de 1920, quando o arquiteto colocou no papel o plano da casa, localizado no número 37 da Paulista. A ideia era construir um casarão para uma das filhas, Lúcia. Ramos de Azevedo, porém, não pôde ver o sonho realizado: morreu pouco antes do término da construção, em 1935.
A família permaneceu lá até 1986. Então, o imóvel passou a sofrer com incertezas e ameaças de demolição, apesar de ter sido tombado quatro anos antes, em 1982. No fim, acabou vendido para que um grupo imobiliário erguesse edifício comercial nos fundos do terreno, preservando, assim, a casa. Um projeto, aliás, de Júlio Neves, outro famoso arquiteto paulistano.
Após restauração e transformação do local em espaço cultural, iniciativa do Governo do Estado, a Casa das Rosas foi aberta. Ganhou esse nome por causa dos belíssimos jardins de rosas do casarão, um dos mais bonitos de São Paulo.
No final de 2004, acrescentou Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura ao nome, ao receber o acervo completo e alguns objetos pessoais do poeta concretista. Desde então sob o comando do professor e poeta Frederico Barbosa, a Casa das Rosas tem o fundamental papel de difundir e promover a literatura, a poesia, a arte e a cultura.
Todo ano, quase 100 mil pessoas visitam a casa, que virou cartão-postal dentro de um dos cartões-postais da cidade.
Em dezembro deste ano, a Avenida Paulista vai completar 125 anos de existência.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Breve resumo da História da Casa das Rosas:
Fontes e +MAIS: