Há 50 anos… dia 7 de setembro de 1965.
Há meio século, o Palmeiras foi Brasil no recém-inaugurado Mineirão. E venceu bem o desfalcado Uruguai.
10 fatos sobre aquele 7 de setembro:
- Por que o Palmeiras? Conhecida como Academia por causa da beleza e qualidade do futebol, a equipe era fortíssima na época. A Confederação Brasileira de Desportos (CBD) pagou Cr$ 18 milhões (cruzeiros!) para que o Verdão representasse a seleção. Outros tempos… Hoje, provavelmente, haveria uma grita tremenda dos clubes e torcedores adversários.
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Arquiteto da primeira Academia, o argentino Filpo Nuñez dirigiu o Brasil/Palmeiras e é o único estrangeiro a comandar a seleção brasileira até hoje.
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Valdir de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar (Procópio) e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Ademir da Guia; Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera) e Rinaldo (Dario). Esses foram os protagonistas que vestiram a amarelinha naquele dia.
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A seleção uruguaia veio com muitas baixas porque o campeonato local ainda estava em andamento. Os clubes não cederam os jogadores para a Celeste.
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Rinaldo, aos 27, abriu o placar, em pênalti muito contestado pelos uruguaios. Tupãzinho fez o segundo, aos 35. E Germano fechou a conta e os 3 a 0, em chute de longa distância, aos 29 da etapa final.
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O Mineirão havia sido inaugurado dois dias antes, em uma partida entre a seleção mineira e o River Plate, vencida pelos anfitriões por 1 a 0.
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Segundo o livro Todos os jogos do Brasil, 45 mil torcedores estiveram presentes no duelo. Outras fontes – o site oficial do Palmeiras, por exemplo – dizem em 80 mil pessoas!
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Vicente Feola, então treinador oficial da seleção, esteve presente e posou ao lado de Filpo Nuñez e do time.
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Djalma Santos fez a sua 90ª partida pela seleção brasileira. O lateral-direito recebeu “aplausos da torcida com aquelas jogadas onde o adversário é desfeiteado pela sua habilidade em conduzir a bola, abusando dos ‘chapéus'”, como destacou o jornal A Gazeta Esportiva.
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Apesar de ser um amistoso, havia um troféu em disputa. A taça ficou retida na sede da CBD – e depois da CBF – por 23 anos. Só foi entregue ao Palmeiras em 1988.
Reportagem do Esporte Espetacular sobre o jogo:
Fontes e +MAIS:
– Livro Todos os jogos do Brasil